Colocar experiência curta no currículo é ideal? Veja o que fazer!

O senso comum no mercado de trabalho é muito claro ao afirmar que ter empregos curtos no CV é um aspecto negativo, e que os recrutadores não gostam de candidaturas com um histórico de rápidas experiências profissionais. Mas será que isso é sempre verdade? Para te ajudar a entender melhor como agir na hora de colocar experiência curta no currículo, montamos o guia abaixo.

Vale a pena colocar experiência curta no currículo?

Precisamos confirmar que sim, o senso comum ainda é levado em consideração por muitas empresas, que de fato “torcem o nariz” para candidatos com uma série de empregos de curta duração no CV. 

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Por mais que cada profissional e suas experiências sejam únicos, e que vários motivos possam justificar uma rápida permanência em uma empresa, as organizações não querem correr o risco de contratar pessoas que podem não ser comprometidas, por exemplo, dentre várias outras possibilidades que explicariam as frequentes mudanças de emprego.

Esse cenário explica a desconfiança com currículos que têm essa característica, contudo, isso não significa que você deve tirar todas as suas experiências curtas do currículo. A resposta certa para essa pergunta é o famoso “depende”, e cada caso precisa ser avaliado de forma minuciosa antes de tomar qualquer atitude. 

Para explicar um pouco melhor como você deve agir, acompanhe as duas situações abaixo.

1 – Cenário de poucas experiências profissionais

De acordo com a Robert Half, empresa de recrutamento especializado, profissionais que estão no começo da carreira, ou ainda têm poucas experiências profissionais, podem manter seus empregos curtos no currículo.

Por mais que não seja o ideal, é melhor apresentar alguma vivência no documento, já que elas foram as únicas que você teve a oportunidade de entrar em contato.

2 – Projetos desenhados para serem curtos

Dentro de várias áreas do mercado de trabalho, como em consultorias, muitos projetos são desenhados para ter uma curta duração e, para isso, profissionais podem ser contratados por um período reduzido e pré-determinado. 

Nesses casos, e especialmente se os resultados desse projeto foram positivos, também vale a pena manter essa experiência, já que ela foi concebida para ser curta e não levantará suspeitas sobre o seu desempenho.

Além disso, como destaca a Robert Half, estágios, trabalhos voluntários ou específicos também entram nessa categoria, já que seus contratos de duração costumam ser mais curtos.

3 – Profissional com ampla trajetória, incluindo empregos duradouros e curtos

Por outro lado, caso você já tenha uma carreira um pouco mais consolidada e acumule tanto vivências curtas quanto longas, faz mais sentido avaliar cada caso. Experiências que não agreguem para a vaga que você deseja aplicar, nem façam diferença na sua trajetória, podem ser deixadas de lado para evitar qualquer desconforto.

Mas qual será a melhor forma de organizar tais informações no currículo?

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Como inserir empregos curtos no CV?

Se você analisou seu histórico profissional e entendeu que os empregos rápidos devem ser mantidos no CV, é importante saber que existem algumas formas de colocar essas experiências no currículo. Veja abaixo e use as dicas para o seu caso em específico.

1 – Selecione experiências de fato relevantes para a vaga

A não ser que você tenha poucas vivências profissionais, vale a pena fazer uma seleção dos empregos curtos que devem ser inseridos, e dos que podem ficar de lado. Para isso, avalie quais deles conversam com a vaga que você está interessado e têm um papel importante na hora de contar a história da sua carreira.

2 – Caso tenha pouca experiência, use a parte de “Experiências Profissionais”

A melhor forma de adicionar tais experiências no currículo de profissionais com pouca vivência no mercado de trabalho é usando a seção de “Experiências Profissionais”.

Ela é a parte clássica de todo CV, onde os profissionais destacam os cargos e lugares onde já trabalharam, e será a melhor opção para aqueles no começo da carreira, em busca de estágios ou de um primeiro emprego efetivo.

3 – Para empregos pontuais, prefira colocá-los em “Informações Adicionais”

Se você quer mencionar um ou dois empregos curtos, em meio a outras experiências mais longas, a melhor forma de fazer isso é criando uma nova seção no seu currículo. A Robert Half recomenda nomeá-la de “Informações Adicionais”, e ali você poderá incluir vivências rápidas, estágios e trabalhos voluntários que façam sentido para o processo seletivo em questão.

4 – Avalie a criação de um currículo funcional

Por fim, se você tiver mais do que duas vivências de curta duração que merecem entrar no CV, pode ser o caso de apostar em um currículo funcional. Ele foca nas habilidades e experiências da sua jornada profissional, e não necessariamente em um histórico cronológico de empregos, e pode te beneficiar se usado de forma estratégica.

Para montá-lo, adicione uma parte de “Projetos Profissionais”, como aconselha a Robert Half, e destaque as conquistas e competências que desenvolveu em seus empregos anteriores. Essa seção deve estar abaixo do seu resumo profissional, e é importante ressaltar que ela não exclui uma linha do tempo com seus empregos, de forma mais tradicional. Ela também deve estar presente nesse tipo de CV.

Depois de aprender como colocar experiência curta no currículo, que tal investir em mais conquistas para adicionar ao documento? Com uma pós-graduação EAD Unopar, por exemplo, você se tornará um especialista na sua área em poucos meses, e assim poderá colocar sua candidatura em um novo patamar, chamando ainda mais a atenção de recrutadores e profissionais de RH.

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