Algumas terminologias são muito comuns para descrever cargos em empresa, não é mesmo? É comum encontrar posições de analistas, assistentes, gerentes, coordenadores e diretores, por exemplo, sendo que não é raro que algumas vagas acompanhem termos como “júnior” e “sênior”. Mas afinal, como saber se sou júnior, pleno ou sênior?
Por mais que as expressões sejam ótimas para organizar a hierarquia de cargos, nem sempre elas são facilmente compreendidas por candidatos, o que gera alguma confusão em processos seletivos. Muitos profissionais não sabem exatamente onde podem se encaixar, e acabam aplicando para posições que nem sempre são as mais adequadas para eles.
Para que você entenda, de uma vez por todas, o que cada um dos três níveis significam e as diferenças entre eles, confira o guia prático que preparamos para você. Depois de conferir as informações, você nunca mais vai ficar em dúvida sobre uma vaga ser ou não para o seu perfil profissional.
Como saber se sou júnior, pleno ou sênior?
Existem várias diferenças entre os graus de senioridade dos profissionais, que podem variar entre tempo de experiência, formação e especialização, nível de responsabilidade e até mesmo maturidade profissional. Contudo, seria errado dizer que há definições fixas para cada um deles em todo o mercado de trabalho, assim como os salários também vão variar de acordo com as áreas.
A configuração de um colaborador júnior, pleno ou sênior vai depender de uma série de fatores, como área de atuação e a classificação de cada empresa, então, lembre-se de sempre avaliar bem o perfil da vaga, e não se ater somente ao nome do cargo.
Profissional júnior: menos experiência e tempo de mercado
Em termos gerais, o profissional júnior é aquele que acabou de sair da faculdade, tem pouca bagagem no mercado de trabalho e, consequentemente, está em uma empresa há pouco tempo.
Ele costuma ser um generalista, ou seja, um profissional que ainda não se especializou, e tende a lidar com tarefas de menor complexidade e grau de responsabilidade, já que ele ainda está caminhando para desenvolver mais maturidade e assumir atividades mais desafiadoras.
O júnior ainda está no começo da sua carreira, por isso ele não tem muita autonomia no seu dia a dia, trabalha de forma coordenada com seus superiores e deve sempre buscar orientação e inspiração para crescer. Consequentemente, ele recebe salários mais baixos.
Em média, um profissional júnior tem no máximo 5 anos de experiência, mas é importante ressaltar novamente que não existem regras claras sobre isso. Alguns colaboradores podem rapidamente passar de júnior para pleno, enquanto outros continuam em níveis mais baixos por mais de 5 anos.
Profissional pleno: conhecimento e domínio da sua posição
Um “degrau” acima do júnior, o profissional pleno aparece com mais experiência e maturidade, mais domínio sobre sua posição e responsabilidade e em busca de uma maior especialização em sua área.
Não é incomum que esse colaborador já tenha ao menos uma pós-graduação, seja ela uma especialização ou um MBA, o que lhe confere um pouco mais de autoridade e capacidade para assumir tarefas mais complexas.
Também é comum que ele já tenha mais “tempo de casa”, o que faz com que ele domine os processos e a cultura da empresa e, muitas vezes, tenha sido promovido dentro da própria companhia. Todavia, no geral ele tem baixo poder de decisão, ainda que esteja à frente de estagiários, trainees e júniors e costume ajudar seus superiores na gestão da equipe.
Em termos de salário, ele é maior do que o de um profissional júnior, refletindo tanto a sua posição quanto o tempo de bagagem no mercado, que varia entre 5 e 10 anos trabalhando na área.
Profissional sênior: carreira mais longa e com muita bagagem
Por fim, o profissional sênior é aquele que está no topo das equipes. Com uma longa experiência de mercado, especializações e uma carreira sólida, ele costuma ter mais de 10 anos trabalhando em seu setor, uma jornada que lhe confere a senioridade necessária para assumir responsabilidades maiores.
Ele toma decisões, gerencia times, pode ser um líder ou gestor, precisa lidar com tarefas de alta complexidade, delegar demandas e também pensar no desenvolvimento de seus liderados. O sênior assume um papel mais estratégico dentro das empresas, e dada sua grande importância, seu reconhecimento também é maior.
Recebendo salários mais altos, ele costuma ter mais de 10 anos de mercado e é o exemplo e inspiração para os profissionais juniores e plenos que trabalham junto a ele.
Agora que você já descobriu como saber se sou júnior, pleno ou sênior, uma ótima maneira de conseguir mais senioridade na vida profissional é investindo em uma pós-graduação. Ela vai fazer de você um especialista, e caso opte pelo curso EAD em 6 meses, pode alcançar seus objetivos de carreira em menos de um ano. O que está esperando para se inscrever?