Você já percebeu todas as lições do futebol que podemos aprender? O esporte conta com uma série de particularidades e características que trazem ensinamentos valiosos para outros campos da vida, especialmente em relação à carreira.
Então, se você quer aprender um pouco mais com o futebol, confira as 9 lições que o esporte proporciona para a sua vida profissional. Podemos garantir que, a partir de agora, você vai ter insights inovadores para a sua carreira e encarar as partidas do esporte com outros olhos.
Lições do futebol: 9 aprendizados para impulsionar sua carreira
1 – No futebol e na carreira, é impossível brilhar sozinho
No futebol, cada um dos 11 jogadores em campo precisa pensar de maneira coletiva. Por mais que o talento e as jogadas individuais sejam importantes, sozinhas elas não atingem os objetivos do esporte. Nele, todos os envolvidos precisam colaborar para chegar até o gol e evitar o avanço da equipe adversária, tarefas que necessitam de mais de uma pessoa para chegar até o sucesso.
Assim como o futebol é um esporte coletivo, qualquer prática profissional envolve a interação e colaboração com diversas pessoas. Quando uma equipe precisa entregar resultados, o trabalho de cada colaborador precisa estar alinhado com seus colegas, e se alguém falhar, por exemplo, outros profissionais poderão ajudar a resolver o problema.
Como já dizia um famoso ditado, “duas cabeças pensam melhor do que uma”, e apenas para citar mais um, lembre-se sempre que “a união faz a força.”
2 – Um bom jogador sabe unir paixão e prática
No futebol, é comum encontrarmos talentos que se destacam com facilidade: eles são taticamente muito bons. Todavia, o conhecimento técnico e qualificado não é o suficiente para que jogadores estrelas se desenvolvam e continuem sob os holofotes do esporte. Também é necessário ter paixão pelo futebol e pela profissão.
O equilíbrio entre emoção e razão é a chave para o sucesso dos jogadores de destaque, afinal, eles sabem que precisam treinar e buscar a melhora do desempenho para manter a posição de destaque. Contudo, também têm a clareza de que é preciso ser apaixonado pelo futebol para ter o “fator decisivo”, que separa os bons jogadores dos excelentes jogadores.
Na vida profissional, você precisa ter os mesmos fundamentos em mente. Por mais que a dedicação para se tornar um colaborador excelente e valioso sejam de extrema importância, não se esqueça da paixão.
De acordo com Jeffrey Rohrs, CMO da Tendo Systems, “futebol é paixão, e muitas vezes a carreira exige esse mesmo tipo de entrega para dar certo”, como ressaltou a Revista Exame.
3 – A primeira regra do jogo é o “fair play”, ou “jogo limpo”
O famoso “fair play” é o conceito de jogar limpo, ou seja, se comprometer a ser um jogador ético, que respeita as regras do futebol e seus adversários. Por conta dele, ações como dar cotoveladas e pisar no tornozelo dos jogadores do outro time são muito mal vistas e punidas.
Na vida profissional, a regra é a mesma. Jogue limpo, siga as regras, não se aproveite de ninguém e nem tente passar por cima dos seus colegas. Como já mencionamos, o trabalho realizado em equipe dá resultados muito mais efetivos e benéficos para a carreira de todos. No fim das contas, não vale a pena colocar a sua imagem e reputação em risco por ações antiéticas.
4 – O plano de jogo precisa ser alterado de tempos em tempos
Edson Rodríguez escreveu em seu livro, “Futebol para Executivos”, que o esquema tático de um time precisa ser modificado constantemente. O técnico, responsável pelo plano de jogo, deve estar atento aos seus jogadores e aos adversários para entender que mudanças serão estratégicas para garantir bons resultados.
Jogadas são trocadas ou adicionadas, jogadores mudam de posição e decisões precisam ser tomadas de forma rápida e certeira. Esse é o dia a dia do futebol, assim como também é o cotidiano da vida profissional. Essa capacidade de adaptação é um ponto muito forte no esporte, que pode ser aproveitado pelo mundo corporativo em prol dos melhores resultados possíveis.
5 – O entrosamento só existe quando os jogadores sabem lidar com o diferente
Já abordamos a importância do trabalho em equipe, certo? Todavia, existe um detalhe muito importante para garantir o entrosamento entre os jogadores: a capacidade de lidar com o diferente. Em um time, os jogadores podem ser muito diferentes, e saber conviver e abraçar a diversidade faz toda a diferença.
A mesma coisa acontece no trabalho. Se você não souber conviver com pessoas diferentes, que lidam com o trabalho de maneiras variadas e têm vidas singulares, vai ter problemas com a sua carreira.
Você cria problemas desnecessários, atrapalha o ambiente e perde oportunidades únicas de conhecer pessoas novas, entrar em contato com o diferente e enxergar o mundo com outros olhos.
6 – Um bom jogador está sempre preparado para bater um pênalti
A Revista Exame também ressaltou a analogia do autor Edson de Paula, que escreveu o livro “Torcendo por Você”. De acordo com o escritor, a carreira profissional é composta por uma série de situações inesperadas e decisivas, que só podem ser resolvidas e encaradas por colaboradores que conseguem unir tranquilidade, vivência e técnica.
Isso também ocorre em um momento específico dos jogos de futebol: o pênalti. Estar cara a cara com o goleiro, a poucos segundos de ouvir o apito do árbitro e saber que chegou a hora de chutar, não é nada fácil. O cenário exige frieza, experiência e concentração, porque o time inteiro conta com a sua capacidade de fazer o gol e, muitas vezes, mudar o rumo de uma partida.
7 – Já ouviu a famosa expressão “quem não faz, toma”?
A Revista Exame destacou a famosa expressão do futebol, que descreve uma situação típica em partidas futebolísticas. Quando um time não é agressivo, deixa de atacar e criar oportunidades reais de gol, ele fica mais propenso a tomar gols e ficar em desvantagem.
No trabalho, essa também é a regra. Se você deixa de ser proativo e se destacar, vai acabar ficando para trás.
8 – Na vida profissional, você precisa ser seu próprio juiz
O autor de “Torcendo por Você” fez uma comparação interessante em seu livro. Em um jogo de futebol, o árbitro, popularmente chamado de juiz, é a autoridade máxima na partida. Ele observa os lances, aponta infrações, define os acréscimos e “coloca ordem na casa”.
Na sua carreira, contudo, não há uma terceira figura para observar suas ações e crescimento. Você precisa ser o seu próprio juiz, assumindo um papel crítico para avaliar seus passos, decisões e comportamentos. Só assim você vai conseguir se desenvolver de forma saudável e séria.
9 – Sem torcida não há vitória
Enfim, a última das lições do futebol também é ensinada por Edson Rodríguez, autor de “Futebol para Executivos”. O escritor criou a metáfora, conforme explicou a Revista Exame, para comparar as torcidas na arquibancada com as pessoas ao seu redor no mundo corporativo. Estamos falando de colegas, líderes e pares. Se você cativá-los, assim como os times de futebol precisam cativar a torcida, o apoio moral e os laços criados serão fundamentais para o seu crescimento profissional.