Você sabe o que precisa para ser freelancer? Muitas pessoas começaram a se adaptar frente ao cenário do mercado atual e passaram a conduzir a carreira por conta própria. Esses profissionais autônomos possuem a renda completamente baseada em sua produção, em vez de um contrato fixo, como é o caso de alguém CLT.
O freelancer também pode se envolver com algumas propostas temporárias, em que a ideia é prestar serviços por alguns meses ou até alguns anos a determinados clientes. Ainda que não haja um vínculo empregatício, existe todo um acordo de entregas que devem ser feitas no período em questão (na semana, no mês, etc).
Como o sistema do freelancer é bem diferente de quando se é contratado por alguma empresa, já que toda a dinâmica de disciplina e entrega fica a critério do próprio profissional, existem algumas responsabilidades a que o profissional autônomo deve prestar um pouco mais de atenção.
O que precisa para ser freelancer
1 – Disciplina e atenção aos prazos
A primeira tarefa de um freelancer é ter disciplina, uma vez que a procrastinação só vai fazer com que o trabalho se arraste ainda mais, e complique as entregas. Quando se trabalha em uma empresa, já é importante ter concentração e conseguir produzir com agilidade e precisão, mas, no caso do trabalhador autônomo, isso é essencial.
Isso significa que o freelancer deve ter um cronograma bem estabelecido, com as prioridades de entrega daquele dia. Aplicativos como o Trello podem ajudar a definir as tarefas que devem ser realizadas e os prazos, o que ajuda a não deixar nada passar.
Quando se tem um freela, deixar de entregar significa deixar de receber, portanto não é uma opção. Com isso, a organização é um elemento primordial que deve reger a sua rotina. É impossível conduzir os trabalhos avulsos de maneira desorganizada.
2 – Familiaridade com trabalho remoto
A maioria dos clientes não oferece um espaço físico para que o trabalhador autônomo vá realizar o serviço, mas apenas contrata pelas entregas e fica a cargo do profissional em questão encontrar um lugar adequado para exercer sua função.
E não só fisicamente: a pessoa precisa estar preparada emocionalmente também para o home office. Tem gente que possui dificuldade de se adaptar a esse método, e só consegue trabalhar presencial. Se esse for o caso, vale cogitar o aluguel de um coworking, por exemplo.
Funciona assim: você contrata um plano (pode ser por algumas horas, por semana ou até por mês), e pode usufruir de um espaço capaz de suprir todas as necessidades da equipe, com distribuição de mesas, internet, salas de reunião ou até mesmo auditórios.
Para os profissionais freelancers, a ideia é procurar um coworking que conte com salas privativas, assim vai poder realizar suas reuniões remotas sem se preocupar com os outros à sua volta, e poderá trabalhar com mais tranquilidade e conforto.
3 – Pesquisa de preços
O freelancer também precisa saber quais são os preços da concorrência, para poder definir a própria tabela. Se cobrar alto demais, os clientes podem ser atraídos pelos preços menores de seus concorrentes. No entanto, também é preciso ter atenção para não cobrar um valor muito inferior em comparação com os outros profissionais da área.
Acontece que, ao cobrar muito menos, isso desvaloriza a área em si, e fica cada vez mais difícil se estabelecer no mercado com um preço que seja satisfatório para a sua carreira. O freelancer também não deve ter medo de fazer ajustes, já que os preços das coisas aumentam de um ano para o outro. É preciso sempre pensar nos materiais que são utilizados.
4 – Equilibrar freelas e estudos
O trabalhador autônomo precisa entender que, mesmo não sendo parte de uma empresa, deve continuar seus estudos a fim de garantir um portfólio atraente para os clientes (afinal, quanto mais estudado, mais qualificado o profissional aparenta ser em sua área).
Com isso, além de saber o que precisa para ser freelancer, esse profissional também deve investir nos estudos. Uma dica é apostar no ensino remoto, para conseguir conciliar os trabalhos com os estudos. É possível encontrar esse tipo de ensino na Unopar EAD, por exemplo.