O que é ginástica cerebral: veja 6 exemplos e benefícios

Quando você pensa em ginástica, provavelmente visualiza cenas de academias, esportes, danças e outras atividades físicas, certo? Porém, e se nós te dissermos que existe um outro tipo de ginástica, que não envolve necessariamente o movimento do corpo? Se você ficou curioso, então continue lendo o texto e descubra o que é ginástica cerebral.

O que é ginástica cerebral?

Se você imaginou um cérebro correndo na esteira ou levantando pesos, precisamos dizer que essa não é a imagem exata dessa “modalidade”. Na realidade, o cérebro deve “praticar exercícios” para garantir o seu pleno funcionamento, recebendo estímulos para se desenvolver e se fortalecer.

De acordo com reportagem do portal UOL, a ginástica cerebral pode ser definida como uma série de exercícios que garantem uma boa “reserva cognitiva” para os anos futuros. Ou seja, atividades que estimulam as capacidades cerebrais para evitar problemas lá na frente.

Está se perguntando como, exatamente, essa dinâmica ocorre? Pois bem. Isso só é possível porque o cérebro humano conta com uma habilidade chamada neuroplasticidade. Ela é a capacidade de criar novas conexões, ou em outras palavras, a competência que garante ao cérebro a possibilidade de mudar, se adaptar e se reorganizar quando se deparar com experiências novas.

Sendo assim, as práticas da ginástica cerebral “ligam” a neuroplasticidade, mantendo o órgão ativo e fortalecendo suas atividades cognitivas.

Qual é o benefício da ginástica cerebral?

Além de proporcionar ótimos momentos de lazer, a ginástica cerebral é a responsável por uma série de benefícios para a sua saúde, como deu para perceber. Ao se dedicar aos exercícios para o cérebro, você vai conseguir melhorar uma série de capacidades neurológicas, como:

  • Memória
  • Concentração
  • Raciocínio lógico
  • Criatividade
  • Atenção
  • Pensamento estratégico
  • Interações sociais
  • Noção de espaço
  • Tomada de decisões
  • Cálculos
  • Coordenação motora
  • Resolução de problemas

Tudo isso vai melhorar o seu bem-estar e garantir um cérebro com ligações e habilidades fortes e renovadas. Assim, você também consegue atrasar o envelhecimento da sua mente, caminhando rumo a uma velhice mais saudável, ativa e tranquila.

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6 exemplos de ginástica cerebral

Depois de descobrir tantos benefícios, você deve estar se perguntando o que precisa fazer para “malhar o cérebro”, não é mesmo? Felizmente, as atividades que se encaixam no conceito de ginástica cerebral não são complicadas.

Além disso, como adiantamos nos parágrafos acima, elas podem ser muito prazerosas e divertidas. Aliás, é bem provável que algumas delas já estejam presentes nos seus momentos de lazer. Confira na lista abaixo.

1 – Jogos de raciocínio lógico

Jogos como xadrez e dama, além de muitas outras opções, são exemplos de atividades que estimulam o seu raciocínio lógico. Caso você não seja muito fã de jogos de tabuleiro, também pode testar os quebra-cabeças, jogos da memória, jogos de lógica e desafios.

2 – Ouvir músicas

O simples ato de ouvir músicas também é capaz de fortalecer o seu cérebro, sabia? Elas estimulam várias áreas do cérebro, seja em uma escuta passiva, seja ela ativa, quando você busca identificar os instrumentos e outros padrões dentro da melodia.

3 – Realizar leituras

Quer ler faz bem todos nós já sabemos, mas você já imaginava o poder dos livros para malhar o seu cérebro? Além de aumentar o seu vocabulário, te fazer aprender coisas novas e desenvolver mais empatia, a leitura também funciona como um treino.

Quando você se depara com situações fictícias, por exemplo, consegue fazer com que o seu cérebro se prepare para vivenciá-las na vida real.

4 – Práticas de neuróbica

Talvez você nunca tenha ouvido falar em neuróbica, mas com certeza já se deparou com algumas de suas práticas. Em resumo, ela consiste em atividades contraintuitivas, que inserem novidades ou formas diferentes de realizar processos cotidianos.

Por exemplo, você consegue estimular o seu cérebro ao ler textos ao contrário, trocar a mão que costuma fazer todas as atividades diárias, mudar a posição e localização de objetos na sua casa e mudar o trajeto do trabalho para casa.  

5 – Atividades manuais

Se você gosta de fazer atividades manuais, então vai gostar de inserir essa ginástica na sua rotina. Pintar, desenhar, fazer tricô e crochê são exemplos de práticas que estimulam a atividade cognitiva, fazendo seu cérebro trabalhar mais ao se esforçar para aprender algo novo e executá-lo.

6 – Aprendizado de novos idiomas e conhecimentos

Enfim, lembra do conceito de neuroplasticidade? Ela é a capacidade do cérebro de mudar e se adaptar sempre que ele se depara com o novo. Então, que jeito melhor de colocar isso em prática do que aprender um novo idiomas, novas habilidades, receitas culinárias ou instrumento musical?

Todas essas possibilidades são capazes de melhorar a sua concentração e memória, além de trazer novos horizontes para o cérebro e para a sua vida.  

Agora que você já sabe o que é ginástica cerebral, que tal também estimular o raciocínio com uma especialização? Comece uma pós Pitágoras e aprenda novas habilidades, que vão te transformar em um profissional especializado e ainda mais pronto para o mercado de trabalho.

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