Você já se perguntou “como fazer meu próprio planner”? Se a sua ideia é apostar em um meio fácil e eficaz de organizar os seus compromissos e as suas metas, o planner realmente pode ser um grande aliado.
Basicamente, o planner é uma ferramenta de organização, que pode vir acompanhada de espaços destinados ao planejamento do dia, da semana, do mês, do semestre ou até mesmo do ano, a depender do modelo. Isso significa que o recurso te ajuda a estabelecer tanto tarefas de curto, quanto médio e longo prazo.
Além das metas, você consegue usar o planner para a divisão de tarefas. Dependendo do modelo, também é possível categorizá-las. Se a ideia é cuidar das finanças, essa ferramenta ainda pode ser uma opção. Alguns planners contam com espaço dedicado justamente aos gastos, assim você anota, faz cálculos e consegue prever como vai ficar a sua situação no final do mês.
Um ponto importante é que o planner, de modo geral, oferece bastante diversidade. Você pode encontrá-los de forma mais temática (por exemplo, tem planner até destinado a organização de leituras ou de filmes/séries) ou em sua forma mais tradicional. Além disso, existe tanto o impresso quanto o digital. E, é claro, a opção que te trouxe até aqui: você pode construir o próprio planner, colocando o que quiser nele.
Como fazer meu próprio planner?
Já que você está disposto a criar um planner do zero, de acordo com seus gostos, em vez de procurar um pronto em uma papelaria ou na internet, aqui vão algumas dicas do que pode fazer para que ele fique impecável:
1 – Defina sobre o que o planner vai ser
O que você pretende fazer com o planner? A ideia, afinal, é organizar as metas, os compromissos ou os gastos? A vantagem de criar o próprio recurso de organização é que a criatividade é o limite. Além disso, pode ser algo personalizado — com atividades específicas relacionadas à sua área de atuação, por exemplo.
Você também pode focar na utilização das redes sociais ou até mesmo nos afazeres domésticos. A ideia, aqui, é pegar uma parte da sua vida que exige mais foco durante um tempo e utilizar essa ferramenta para, justamente, tornar as coisas mais fáceis.
2 – Pense na estética
Uma parte importante do planner é a estética, já que é a partir desse mapa visual em torno das suas demandas que ele te ajuda a se lembrar de tudo o que deve ser feito. Com base nisso, alguns aspectos a serem levados em conta são o formato e as cores.
O tamanho mais usado para planners é o A5, que corresponde ao tamanho de uma folha A4 dobrada ao meio, mas vai das suas necessidades. Se a ideia é colocar o planner na parede, por exemplo, em vez de deixá-lo sobre a mesa do escritório, uma ideia é utilizar o formato A3 (o dobro da folha A4).
Já as cores precisam ser um reflexo do nicho escolhido para o planner. É preciso lembrar que esses itens trabalham com um forte apelo visual. Por isso, vale prestar atenção aos elementos como cores e ilustrações. Normalmente, essas ferramentas contam com tons mais claros, mas novamente, já que é algo unicamente seu, cabe investir na criatividade.
3 – Pense em como vai ser a distribuição de espaços
Como a premissa é justamente a organização de ideias e informações, você deve focar em como deve ser a distribuição dos espaços. Uma ideia é aplicar os espaços para informações seguindo uma ordem de importância, além de definir quais são os elementos principais.
4 – Considere o fator cronológico
Considere o fator cronológico: de qual recorte temporal estamos falando? O planner vai ser semanal, por exemplo? Se sim, os dias da semana precisam estar em evidência, bem divididos. Perceba que, além de atrativos, esses recursos devem ser intuitivos e eficientes.
Mensal, semanal ou diário?
Planner mensal
Para a construção de um planner mensal, é preciso refletir sobre as metas e os compromissos referentes a esse prazo. Esse tipo de divisão também pode abrigar os compromissos, como reuniões e congressos. Consiste em metas de longo prazo, então é um recurso mais amplo, ideal para coisas pontuais, já que não há tanto espaço para detalhes.
Planner semanal
A vantagem do plano semanal é que, como é mais concentrado num recorte menor de tempo, abre margem para detalhar mais os compromissos e as metas de médio prazo. É mais utilizado na programação de alguma atividade, como as redes sociais, por exemplo.
Planner diário
Os mais comuns são os planners diários, que contam com as tarefas do cotidiano. São os verdadeiros heróis da sua rotina, principalmente se você tem muitas coisas para fazer ao longo de apenas um dia. É excelente para quem precisa dividir a atenção entre vários freelas, ou conciliar trabalho com estudos, por exemplo.
Assim, quem faz pós (tanto presencial quanto EAD 10 meses ou de curta duração) pode se beneficiar desse recurso. E agora que você já teve sua questão de “como fazer meu próprio planner” respondida, é só colocá-lo em prática!