Síndrome do pequeno poder: veja o que é e como lidar com isso

O mundo corporativo é cheio de termos e expressões clássicas, não é mesmo? E uma delas é a síndrome do pequeno poder. O nome está presente nas conversas sobre o mundo empresarial há décadas, e apesar de todas as mudanças neste universo nos últimos anos, muitas pessoas ainda apresentam esse traço de comportamento.

Mas ao final de contas, o que exatamente a expressão significa? E como você pode lidar com pessoas que têm a síndrome dos pequenos poderes no dia a dia? Para te ajudar a ter uma rotina mais leve no trabalho, mesmo com a presença de comportamentos ultrapassados, montamos um guia sobre a síndrome. Confira o material abaixo.

Síndrome do pequeno poder: o que é?

Você provavelmente já teve um colega de trabalho que, ao ser promovido ou crescer rapidamente na carreira, adotou uma nova forma de agir. Ele passou a ser mais autoritário, “mandão” e arrogante, acreditando que todos ao seu redor deveriam seguir as suas ordens e fazer tudo o que ele desejar, além de, muitas vezes, humilhar colegas de forma generalizada.

Muitas vezes, falamos que “o poder subiu à cabeça”, mesmo que esse poder não seja lá tão poderoso assim. De qualquer forma, a pessoa começa a se sentir superior aos outros, o que pode contribuir para um ambiente organizacional pesado, desconfortável e incômodo para todos ao redor do novo “poderoso”.

Esse é um quadro típico da síndrome dos pequenos poderes, que pode gerar apenas um leve desconforto e descontentamento, ou chegar ao nível da opressão, o que é um problema grave em qualquer organização. Afinal, todos os colaboradores devem ser respeitados e acolhidos no ambiente de trabalho, sendo o típico comportamento do “mandão” algo que não pode ser tolerado.

Contudo, nem sempre é fácil lidar com pessoas que apresentam esse traço. Ser um colega de um “todo poderoso” pode sobrecarregar o psicológico de muitos profissionais, que acabam se abalando pelas situações ocasionadas no dia a dia do trabalho.

Então, para te ajudar a lidar melhor com esse problema nada agradável, selecionamos 5 passos que vão guiar o seu processo a partir de agora. Veja todos eles abaixo.

Lidando com esse comportamento em 5 passos

1 – Entender que não é normal ser assim

O primeiro passo é saber que não é normal ou aceitável agir de tal maneira. Independente do poder, de fato, e hierarquias, todos devem ser tratados com respeito, sem distinção.

A ideia de que há quem mande e há quem obedeça ainda é muito presente nas relações corporativas, mas aos poucos, com a popularização das gestões horizontais, o mundo empresarial compreende que é possível viver de outras formas.

Por isso, nunca normalize as agressões de um “todo poderoso” ou aceite humilhações como parte natural do trabalho. 

2 – Não “bater de frente” com o responsável pelas atitudes

Porém, isso não significa que a melhor maneira de acabar com o problema é enfrentando o opressor. Afinal, ser confrontado por alguém que a pessoa enxerga como “inferior” pode gerar problemas ainda maiores, estimular o assédio moral e, em casos extremos, levar a demissões.

Contudo, você pode deixar claro que não gostou de uma determinada situação e comportamento, tomando cuidado para não se prejudicar.

3 – Deixar o departamento de Recursos Humanos ciente do comportamento

Em muitos casos, as humilhações podem escalar e chegar a situações insustentáveis. Por isso, cogite acionar o RH se considerar que o envolvimento externo pode ajudar na resolução do problema. Inclusive, porque os afetados pela síndrome costumam ter um comportamento generalizado, sem alvos específicos, pode ser que o seu relato corrobore com outras denúncias dentro da empresa.

4 – Trabalhar a sua inteligência emocional e autoestima

O comportamento inadequado é o de quem humilha, não há sombra de dúvidas nisso. Todavia, nem sempre será possível transformar a forma como o outro decide agir. Nessas situações, o ideal é se voltar para si mesmo e desenvolver estratégias de fortalecimento psicológico.

Quanto mais inteligência emocional você tiver, bem como autoestima e autoconfiança, menores serão as chances de ser afetado pela síndrome dos pequenos poderes. Afinal, você saberá lidar com essa dinâmica compreendendo que o problema não está em você, e que você não é inferior a ninguém.

5 – Afastar-se o máximo possível da pessoa “poderosa”

Por fim, busque se afastar da pessoa o máximo que você conseguir. Pode não ser simples em um ambiente de trabalho, mas limitar as interações e colocar limites são boas estratégias para diminuir os efeitos da opressão em si.

Essa opção, junto dos outros tópicos da lista, vai te ajudar a ter uma rotina de trabalho menos estressante e influenciada por um sentimento de superioridade que faz mal a todos. A quem se sente superior e a quem passa pelas situações de desrespeito.

Agora que você já sabe o que é a síndrome do pequeno poder, que tal mudar o foco e olhar mais para você? Invista em uma pós-graduação EAD e dê um verdadeiro presente para a sua carreira, desenvolvendo sua vida profissional para chegar cada vez mais perto dos seus objetivos.

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