Com a evolução do Marketing 4.0 e a ideia de que as empresas nunca devem parar de inovar – ambos conceitos trazidos por Philip Kotler, o “pai do Marketing” -, o que é rebranding se torna uma pergunta essencial. Afinal, cada dia mais as empresas precisam se adaptar de forma rápida e constante e, para se destacar, é preciso ter estratégias.
Seja para alavancar o crescimento de uma marca ou para redefinir seus posicionamentos, o rebranding funciona como uma verdadeira reorientação na forma de comunicar. Ele aparece como uma solução para manter uma empresa viva não só financeiramente, mas também presente na memória dos consumidores.
Assim, quando o público tem uma visão positiva sobre tudo que envolve a marca, significa que seu posicionamento é adequado e as pessoas acabam criando uma conexão que vai além do consumo.
Mas, afinal, o que é rebranding?
Acaba sendo muito comum que as pessoas confundam o que significa rebranding com uma alteração simples, como substituição do logo ou da identidade visual da empresa. Porém, apesar das mudanças nesses aspectos também fazerem parte quando essa estratégia é colocada em prática, no caso do reposicionamento de marca, elas vão além.
O significado de rebranding está muito mais ligado à maneira como os diferentes grupos de pessoas entendem o seu negócio. Dessa forma, ele diz respeito à criação de uma nova percepção sobre a sua marca, que seja mais relevante de acordo com a realidade atual – considerando meios tecnológicos, experiência do usuário e outros aspectos.
A partir disso, vários pontos podem ser redefinidos, tais como:
- Conceito;
- Linguagem;
- Nome;
- Foco (de produtos, de público, etc);
- Logotipo.
De um modo geral, todo e qualquer elemento que compõe a identidade de uma empresa (e não só a visual) são levados em consideração para o reposicionamento para que a marca em questão passe por esse processo de reorganização. O objetivo é entender com mais clareza para onde ela quer caminhar e como irá trilhar essa jornada dentro do mercado.
Também é importante deixar claro que, apesar de considerar diversos aspectos, nem todos precisam ser alterados – ou seja, não é preciso começar uma marca 100% nova – para que a estratégia tenha sucesso.
Os 3 tipos de Rebranding: parcial, evolutivo ou radical
Como falamos anteriormente, nem todos os processos de reposicionamento de marca são exatamente iguais. É possível criar ações que modificam completamente a imagem de uma empresa, ou apenas em partes.
Abaixo, vamos saber quais são os principais tipos de rebranding.
1 – Rebranding parcial
O rebranding parcial acontece quando uma marca não modifica completamente os fatores que a identificam, mas altera alguns elementos. Dessa forma, não há uma completa desassociação por parte do cliente, mas a mudança é perceptível. Nessa situação, pode-se manter o nome, mas mudar o logo ou a identidade visual, por exemplo.
2 – Rebranding evolutivo
O rebranding evolutivo ocorre quando são realizadas pequenas alterações ao longo do tempo. Esse caso é pensado especialmente para que as pessoas se acostumem com as mudanças, que, muitas vezes, passam despercebidas ou até mesmo espere por elas.
Um bom exemplo é a Apple, que não realiza mudanças significativas em sua marca, mas, de tempos em tempos, costuma alterar sua identidade visual de acordo com as atualizações de software.
3 – Rebranding revolucionário ou radical
Nesse último tipo, há uma modificação geral no branding da empresa. As alterações podem envolver até mesmo novos nomes e logotipos totalmente inéditos e, geralmente, acontece quando há fusão de empresas ou reinvenção de identidades visuais.
Qual é o melhor momento para fazer um rebranding?
Para qualquer empresa, mais importante do que buscar se adaptar é saber o momento correto para rever o posicionamento. E isso pode ser um desafio e tanto! Afinal, não há regras fixas e se segue aquele velho ditado: “cada caso é um caso”.
Mesmo assim, há algumas situações em que essa estratégia torna-se cada vez mais necessária (ou até mesmo inevitável). Quer saber quais? Aqui vai uma lista com os alguns dos principais motivos que levam uma marca a escolher realizar o rebranding:
1 – Novo modelo de negócio
Empresas que alteram a linha de atuação, substituem ou adicionam novas opções entre os serviços oferecidos ou mudam o público-alvo de seus produtos podem fazer um reposicionamento para demarcar essas mudanças.
2 – Modernização de marcas
A necessidade de atualizar ou substituir uma marca que está trabalhando com um conceito já ultrapassado, desenvolvendo uma imagem mais moderna é uma das motivações mais comuns para o rebranding.
3 – Mudanças na empresa
Alguns outros motivos bastante comuns podem ser sinalizadores de que a hora de pensar em novas estratégicas, entre elas: fusões entre empresas, alterações de lideranças internas e mudanças de nomes.
4 – Competitividade de mercado
Saber o que é rebranding e como realizá-lo bem também dá uma vantagem competitiva a uma empresa, que pode facilmente garantir maior destaque frente à concorrência. Nesse sentido, aproveite para ver 4 dicas que vão ajudar você a criar negócios de impacto, como as organizações exponenciais.