A tecnologia está incorporada ao nosso dia a dia, guiando o cotidiano das pessoas a todo momento, seja na educação, na saúde, na cultura ou no trabalho. E essa imersão tecnológica é um caminho sem volta, visto que a tendência é que as pessoas sejam cada vez mais dinâmicas virtualmente. Nesse sentido, o phygital é um dos principais componentes do cenário presente.
Mas o que é phygital?
Phygital é mesclar os ambientes online e offline. Ou seja, estar presente tanto em canais digitais como em canais físicos, criando mecanismos mais completos e satisfatórios. Nesse modelo, os aspectos das experiências físicas são integrados com as oportunidades oferecidas pela tecnologia e vice e versa. Esses aspectos se intensificam e complementam a partir de três características:
- Imediatismo: visto que cada vez mais a indústria e a própria sociedade buscam por soluções a curto prazo;
- Imersão: dado que vivemos conectados praticamente a todo momento;
- Velocidade: pela possibilidade de alcançar milhares de informações em poucos segundos.
Physical + Digital
Apesar de ter se tornado forte atualmente, o tema não é tão recente e começou a ser discutido em meados de 2012. Naquela época, alguns estudos comentavam que a palavra definiria a nossa relação com o número crescente de smartphones, tablets e aplicativos.
Hoje, além da relação com os aparelhos, seu significado fez ainda mais sentido com a expansão do trabalho remoto. Empresas pelo mundo inteiro aplicam estratégias de sistemas híbridos, acompanhados de uma comodidade que atrai todos os lados e ainda melhora aspectos sociais. Segundo a Pipefy, plataforma de gerenciamento de projetos, apenas 4,9% brasileiros trabalhavam home office em 2019, subindo para 9,6% no último ano.
O cenário phygital traz inúmeros benefícios que vão desde incentivos a mais avanços tecnológicos, simultaneidade e agendas mais flexíveis. Inclusive, já há algumas movimentações no mercado sobre a presença de alternativas 3D e hologramas entre os dois universos. Até parece cena de filme, né?
Quais são os desafios dessa nova relação de consumo?
Sem dúvidas, um dos desafios é a transição do físico para o digital. Muitas empresas e cidadãos, mesmo que expostos a abundante tecnologia nos últimos anos, ainda sentem dificuldades em inserir aspectos inovadores em suas rotinas. Além disso, também há a questão estrutural e acessível.
Por outro lado, a evolução do e-commerce também anda em conjunto com a tendência phygital, já que a compra e a oferta de produtos digitais também estão em expansão. Se o conceito de Omnichannel há três anos incorporava somente alguns serviços, hoje, ele praticamente está na grande maioria deles. Por isso, pensar em como se diferenciar no mercado se tornou uma pauta constante e urgente.
Como o phygital impacta o mercado de trabalho?
Muito do que se ouve (e se lê) sobre o phygital ainda está relacionado ao varejo, o que se justifica, considerando que os hábitos de consumo estão passando por uma transformação contínua. No entanto, esse território entre o online e offline também diz muito sobre outros setores, incluindo educação e carreiras. (Ah, vale a pena ler sobre possíveis carreiras que podem sumir com a transformação digital aqui.)
Quando pensamos na educação do futuro, é natural considerar o enorme potencial da tecnologia. Atualmente, é possível fazer uma pós-graduação inteira somente tendo acesso à internet – o que era inviável nos anos 2000, por exemplo. Diante disso, a entrega do serviço até o consumidor final precisa ser mais assertiva, para que ele possa alcançar um bom desempenho e uma experiência nova e mais poderosa.
No universo corporativo, a área do Marketing é uma das apostas que mais estão preparadas para essa rotina, movendo-se entre as duas dimensões. Se antes se executava o estudo das estratégias digitais para aplicá-las ao ambiente físico, hoje operamos entre os dois mundos ao mesmo tempo (teoria e prática). Estaríamos então entrando em uma era de “Marketing Phygital”? Possivelmente, sim.
Setores como Big Data, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) também passam a ser mais demandados, uma vez que há mais acessos, informações e imersão de robôs. De fato, estamos em uma fase em que a experiência nasce da interação com vários aspectos de nossas vidas – tanto digitais quanto físicas. Por isso, desenvolver novas habilidades e se adaptar continuamente à medida que novas ocupações surgem é fundamental para a evolução.
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