O que é marketing de influência e como traçar boas estratégias para o digital

Diga adeus aos rostos mais conhecidos nas novelas estampando as propagandas dos produtos do momento e diga olá aos blogueiros que investem na carreira e conquistam o like e comentários dos seguidores por todos os posts que publica. O marketing de influência vem ganhando cada vez mais espaço por apresentar conteúdo de uma forma leve e despretensiosa.

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De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Qualibest em parceria com a Spark, empresa de marketing de influência, 76% dos internautas consomem produtos ou serviços depois da indicação de influenciadores digitais. Para aqueles que foram impactados por mídia paga, esse número sobe para 83%.

Como, quando, onde e porquê?

Para entender as razões para esse número só crescer, temos que falar sobre um comportamento peculiar da geração Milenium: foco nas minorias e empatia. O jovem atual não está preocupado com a fama ou o portfólio de um influenciador digital, mas como ele proporciona entretenimento e bem-estar durante os períodos em que ele está no celular. Se o assunto for um interesse em comum, melhor ainda!

Durante os anos 50 até os anos 90, as pessoas acreditavam que um produto ou serviços consumido e indicado por uma celebridade era sinônimo de algo de qualidade e para poucos. Por isso, ao ver o astro da novela consumindo algo, a atitude reflexo era comprar também e poder se sentir tão importante quanto ele.

Mas tudo mudou: com a expansão das redes sociais que proporcionam um canal aberto com o público, não é preciso dinheiro, prestígio ou reconhecimento para ter o seu perfil completo, sem burocracia e oferecendo somente um e-mail e telefone em troca. Com a facilidade e a conectividade, os usuários continuam ganhando espaço na vida, no descanso e no bolso dos espectadores.

O marketing de influência e as redes sociais

Que as plataformas de mídias sociais fazem parte ativa da vida de quase todos os moradores de grandes centros urbanos ninguém pode contestar. A conectividade ganhou espaço na vida das crianças, jovens, adultos e idosos, que mantêm o hábito de acessar as mídias todos os dias (a média dos brasileiros é de passar 3h31 minutos online por dia). E com esse hábito só crescendo, os players do mercado não perderam tempo.

Segundo a pesquisa Social Commerce, realizada pela Alli N | Social Miner, 37% das pessoas que navegam por perfis digitais fazem uma visitinha às lojas onlines pelo menos uma vez por mês em busca de ofertas. E como boa parte das pessoas está nas redes sociais – são 4,2 bilhões de usuários no mundo segundo a We Are Social, o avanço das vendas feitas por microcelebridades on-line está cada vez mais alta.

Já escolheu o produto do catálogo? Bom, a pesquisa também afirma que 76% dos internautas recorrem às redes sociais quando têm o desejo de consumir algo, sendo que, desses, 56% estão lá só para ver a avaliação dos outros clientes. A experiência de compra e o comparativo dos preços também são fatores decisivos, por isso 54% dos compradores se deixam levar pela questão do preço.

Por que investir no marketing digital?

Além de todas as ações descritas acima, dependendo dos números de relevância do influenciador escolhido, uma campanha de marketing pode sair bem mais em conta. Isso porque os influencers cobram um valor proporcional ao retorno que eles podem gerar à marca.  

Leia também: Principais métricas de Marketing Digital que você deve conhecer

Já existem no mercado diversos aplicativos como o Stilingue, que são capazes de segmentar esse público pela relevância, notoriedade, engajamento, etc, mas com um pouco de paciência e foco também é possível realizar esse levantamento. O segundo passo é decidir, com o budget, se a marca irá mirar em um único foco e pagar mais caro ou em diversos influenciadores pequenos para ter mais abrangência.

As vantagens de se escolher por esse tipo de marketing é o fato de que, normalmente, os influenciadores possuem uma linha natural de trabalho e optam por escreverem as suas próprias peças de divulgação. Muitas vezes, essa é uma forma de deixar esse trabalho mais autoral e parecer cada vez menos que a sua empresa ou marca colocou as mãos nesse projeto.

Quanto menos as pessoas verem a marca de uma forma “forçada”, melhor para o consumo natural dela. Neste caso, é interessante verificar o lifestyle do influenciador antes de começar a fechar negócio. Afinal, é mais fácil ele falar sobre algo que já consome diariamente (fica ainda mais interessante se a marca for um brandlover ou se preocupar em enviar algum kit ou amostras para o influenciador testar).

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