A função de um Analista de Recrutamento e Seleção é cuidar de todo o processo de entrevista e seleção de novos funcionários para todas as áreas da empresa. Isso significa que esse profissional faz todas as atividades relacionadas à seleção interna e externa, além dos contratos e suas especificações.
Esse é um setor fundamental para as empresas, já que são os analistas que têm a melhor capacidade de selecionar os currículos, definir quais são as habilidades e capacidades de cada candidato que se inscreve nos processos seletivos abertos e, ainda, saber a melhor forma de encaixar os novos talentos em suas respectivas áreas e na cultura da empresa.
Além disso, uma pessoa especializada em recrutamento e seleção elimina todos os erros do processo de contratação e a baixa produtividade dos funcionários. Não é por acaso que, segundo a revista Harvard Business Review, empresas que investem no setor de Recursos Humanos possuem um desempenho de mercado 51% superior àquelas que não investem.
Mas, afinal, como entrar e se destacar nessa área de atuação? Nós te explicamos com mais detalhes abaixo:
Analista de Recrutamento e Seleção: funções, salários e habilidades necessárias
Como mencionamos, um Analista de Recrutamento e Seleção é responsável por todo processo de escolha de um novo colaborador – que inclui da escolha do currículo, à entrevista e ao feedback -, mas ele também possui outras funções, que inclui fazer o alinhamento do perfil da vaga com o gestor, elaborar o job description e divulgar a oportunidade nos sites de emprego e redes sociais, além de monitorar os resultados.
É importante que esse profissional entenda o que ele está buscando, qual a necessidade daquela área e qual o melhor perfil para ser contratado. Ele precisa saber analisar os aspectos comportamentais e técnicos referente à candidatura e ainda ter um papel consultivo, ou seja, ser um auxílio para o gerente da posição nessa busca.
Na hora da triagem de currículos e das entrevistas, é importante ter uma visão estratégica para selecionar apenas os candidatos que apresentaram bom desempenho. Saber se comunicar bem também é útil, já que tanto a entrevista quanto o feedback – seja positivo ou negativo – também fazem parte das responsabilidades do analista.
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O RH também possui uma função estratégica: mensurar as métricas e indicadores-chave. Entre esses indicadores estão o número de profissionais inscritos, o percentual de vagas abertas e fechadas, o valor financeiro total investido e o desempenho dos recém-contratados.
A partir desses números, é possível promover melhorias dentro das empresas e aperfeiçoar os próprios processos seletivos, usando as ferramentas tecnológicas como auxílio ou novas dinâmicas, por exemplo.
É importante destacar que, em muitas empresas, os processos de triagem e o monitoramento das métricas estão sendo automatizados com softwares de recrutamento, mas, mesmo com o auxílio das máquinas, é o Analista de Recursos Humanos que pode fazer uma análise mais precisa.
Para todas essas funções, um profissional de nível júnior que trabalha em uma empresa de pequeno porte ganha em média R$ 1.840, enquanto de nível sênior pode chegar a receber até R$ 6.665 em uma empresa de grande porte. Essas informações foram divulgadas pelo Site Nacional de Empregos (SINE). No entanto, os valores podem variar de acordo com o porte da empresa e a experiência do profissional.
Qual a qualificação necessária para ser um Analista de Recrutamento e Seleção?
Para ser um profissional de RH capacitado, é necessário ter algumas competências técnicas e comportamentais específicas. Para entender os processos ligados à área e às tarefas mencionadas anteriormente, é preciso ter formação acadêmica.
Os cursos de Gestão de Recursos Humanos, Administração ou de Psicologia desenvolvem os estudantes muito bem e os tornam aptos para desempenhar as funções requisitadas, em especial a de Analista de Recrutamento e Seleção. A partir dessas graduações, um futuro profissional consegue adquirir:
- Conhecimentos abrangentes na seleção e recrutamento de profissionais;
- Conceitos teóricos e práticos sobre aplicação e avaliação de testes psicológicos;
- Ampla visão do departamento de Recursos Humanos;
- Boa comunicação e desenvoltura para conduzir boas entrevistas de emprego;
- Capacidade de analisar qual perfil profissional se adapta melhor à vaga ofertada.
Claro que o aperfeiçoamento dessas habilidades e conhecimentos só acontece na atuação profissional, ou seja, no dia a dia. É a partir do contato diário que o funcionário consegue entender a cultura organizacional e os valores da empresa, também chamado de “fit cultural” (ou “encaixe cultural” em tradução livre para o português).
Ao abraçar esses valores, objetivos e metas, é possível criar uma afinidade maior com propósito do trabalho e ter aderência à empresa. Ou seja, ao alinhar-se com a cultura, é possível que a vontade de entregar bons resultados e crescer profissionalmente dentro da companhia seja maior.
Outra ideia para aprimorar essas habilidades é apostar em um curso de especialização. Para quem quer se tornar Analista de Recrutamento e Seleção existem opções de pós em 6 meses que ajudam a exercitar a comunicação, além de ensinar conhecimentos específicos para a área.