O que é ciclo de vida do colaborador e qual a importância

Você já ouviu falar do ciclo de vida do colaborador? Trata-se de um termo que não diz respeito à carreira profissional como um todo, mas ao tempo que o profissional passa em uma determinada empresa. O que acontece, basicamente, é que a jornada do funcionário em uma organização é marcada por diferentes estágios. 

Entender cada etapa é importante, pois assim se torna possível o planejamento de atividades concentradas em fornecer uma boa experiência para os talentos e contar com profissionais mais produtivos. Antes de tudo, é necessário reconhecer que, apesar de as etapas da vida profissional serem as mesmas para todos os colaboradores, as pessoas e atendem de maneira particular a cada situação.

Isso desperta uma necessidade para as empresas: a personalização das estratégias de gestão de talentos. Para isso, é válido contar com o auxílio das ferramentas tecnológicas, que, nesse caso, têm potencial para desempenhar um papel essencial.

Colocar em pauta o ciclo de vida do colaborador é uma forma de se pensar na experiência que ele tem naquela empresa. Cada estágio exige objetivos diferentes e a identificação das melhores práticas, tendo em mente a motivação do indivíduo e, consequentemente, da própria equipe a que pertence. 

O que é ciclo de vida do colaborador? 

Como já mencionamos, o ciclo de vida de um colaborador representa o caminho percorrido na empresa. Para se ter uma noção, é uma jornada que vai desde a contratação até a demissão. Continue a leitura para saber cada um dos estágios, suas características e o que a empresa pode fazer para cumprir seus objetivos em prol da melhor experiência possível:

1 – Admissão

O processo de admissão tem início no recrutamento, o que envolve até mesmo a atração de um talento para uma determinada vaga — ou seja, tem início no primeiro contato entre o colaborador e a equipe de recursos humanos. Essa primeira fase da jornada de um profissional na organização também diz respeito ao processo seletivo e, por fim, a parte em que finalmente se faz a contratação, introduzindo oficialmente aquele indivíduo na equipe.

2 – Integração

Logo em seguida, o profissional se depara com o processo de integração, que é justamente quando a pessoa se adapta à nova realidade e ao novo cargo que exerce. É nessa fase que o colaborador conhece a equipe e fica familiarizado com a cultura e os valores da empresa, na prática. 

É um processo que pode se repetir durante a jornada dentro da instituição em questão, uma vez que o indivíduo pode mudar de área, por exemplo, algo que exige novas adaptações às mudanças.

3 – Engajamento

Uma vez que o profissional já está devidamente integrado na empresa, o próximo processo envolve o engajamento. É nessa ocasião que a pessoa passa a compreender o próprio papel na organização e abraça cada vez mais compromissos.  

O funcionário engajado se identifica com os objetivos e valores da empresa e fica realizado ao desempenhar suas atividades no ambiente de trabalho. Para que isso aconteça, é fundamental encontrar sentido na função que exerce.

4 – Desenvolvimento

A etapa de desenvolvimento é a mais longa, na vida profissional. Nessa fase, os líderes devem prestar atenção no desempenho da pessoa, gerar feedbacks e ajudar na evolução, de modo que seja possível reforçar os comportamentos e aprimorar as habilidades do colaborador para que ele consiga crescer dentro da empresa. 

Nesta fase, a empresa pode encontrar meios de motivar o desenvolvimento de seus colaboradores, como promoções ou incentivos de treinamento. O estabelecimento de um plano de carreira também pode ser fundamental para mostrar que o profissional está em constante evolução. Isso porque ficar estagnado gera sentimentos opostos do que uma empresa busca: torna o colaborador acomodado e insatisfeito.

5 – Desligamento/retenção

A última fase do ciclo de vida do colaborador é o desligamento. Atrair os melhores talentos já é um desafio, mas a retenção pode ser ainda mais desafiadora, porque o colaborador precisa receber incentivos que promovam sua permanência. De qualquer maneira, cabe à empresa entender o porquê do desligamento. Existem meios de tornar isso claro, como as pesquisas demissionais, por exemplo. 

Por que pensar no ciclo de vida do colaborador é importante? 

A empresa se depara com uma série de vantagens ao pensar no ciclo de vida do colaborador, de maneira que todos saem ganhando quando essa experiência é levada em consideração:

Com o ciclo de vida de um profissional em mente, a empresa entende a necessidade de fazer um bom treinamento e assim fazer com que o profissional evolua, aprimorando suas habilidades. A empresa que se preocupa com esse ciclo de vida também é adepta a um plano de carreira justo, e por sua vez, os funcionários ficam mais motivados e engajados. 

É possível adquirir mais conhecimento sobre o ciclo de vida do colaborador e técnicas de gestão de pessoas através de uma pós-graduação EAD, sem que seja necessário sair de casa para isso.

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