Uma etapa essencial da busca por novas oportunidades de emprego é montar o seu currículo. O documento é um dos primeiros contatos que recrutadores têm com os candidatos e, por isso, assegurar que ele está bem formatado e focado nas suas metas é o primeiro passo para o sucesso. Mas, além de inserir sua formação acadêmica e os seus objetivos, você sabe como organizar experiência profissional no currículo?
“Organização” é uma das principais palavras-chave para montar um CV, mas você precisa focar na clareza e objetividade das informações. Os processos de recrutamento e seleção estão cada vez mais otimizados e rápidos, o que significa que a competição já começa na hora de garantir que seu currículo vai chamar a atenção e ter os dados mais relevantes apresentados de forma estratégica.
Nesse contexto, as experiências profissionais desempenham um papel fundamental para conquistar os profissionais de RH logo de cara. Afinal, elas são uma ótima maneira de mostrar o quão experiente e adequado você está para assumir a posição ofertada, provando que você já teve cargos semelhantes em outras empresas, tem conhecimento no setor e conseguiu fazer a diferença com suas atribuições.
O que pode ser considerado “experiência profissional?”
Se você ainda está um pouco confuso com a expressão “experiências profissionais”, não se preocupe. Principalmente no início da carreira, pode ser complicado entender se as suas experiências em estágios, na graduação e em projetos pessoais podem ser considerados para essa seção do currículo, mas vamos te explicar tudo.
No geral, as vivências profissionais são os empregos que você já teve ao longo da sua carreira, ou seja, os trabalhos que já realizou. Isso significa que qualquer experiência no mercado conta, incluindo estágios, trabalhos voluntários, atuações na faculdade, como monitorias e as famosas “empresas júnior”, e até mesmo projetos pessoais e como freelancer.
Quanto mais longa a sua trajetória profissional, maior será a sua lista de vivências e a possibilidade de não incluir alguns trabalhos no currículo, como estágios e empregos que não conversam com seus objetivos para o futuro. Todavia, para profissionais no início de suas carreiras, é importante endereçar todas as oportunidades que você já abraçou. E bem, como fazer isso?
Como organizar experiência profissional no currículo: guia prático em 5 etapas
Listar as suas vivências profissionais é mais simples do que você imagina, mas é importante prestar atenção a alguns formatos e detalhes para que os recrutadores não precisem de muito esforço para encontrar as informações que precisam. Para não se perder, siga o tutorial que montamos abaixo.
1 – Use a ordem cronológica decrescente, do trabalho mais recente ao mais antigo
Manter a ordem cronológica é importante para dois aspectos: a organização e o destaque das experiências mais relevantes. Mantendo a ordem dos seus trabalhos, fica mais fácil para o recrutador entender a sua trajetória, assim como perceber a sua evolução e o seu atual momento de carreira. Assim, ele rapidamente vai identificar se você já passou por experiências semelhantes com as que a posição em aberto requer.
2 – Comece com o seu cargo
Para os profissionais de RH, é mais importante saber primeiro quais foram os seus cargos, para depois descobrir em quais empresas você trabalhou. Por isso, destaque suas posições no topo de cada um dos tópicos.
3 – Em seguida, nomeie a empresa onde trabalha ou trabalhou
Depois, coloque o nome das respectivas empresas e, caso seja relevante, inclua também a cidade ou país onde trabalhou para aquela companhia.
4 – Indique o período trabalhado
O próximo passo é indicar quanto tempo você passou em cada trabalho, destacando os meses e anos de entrada e saída. Caso ainda esteja em um emprego, insira a data de início e aponte que continua naquela empresa e cargo, com expressões como “até o presente” ou “atual”.
5 – Faça uma lista com suas responsabilidades e conquistas no cargo
Por fim, use sempre o formato de tópicos para dar mais detalhes sobre suas vivências. Fale das suas responsabilidades, conquistas e resultados em linhas curtas e objetivas, que sintetizem as experiências e vão direto ao ponto.
Aqui, é recomendado usar verbos de ação para descrever as suas atividades (realizar, organizar, executar, verificar, entre outros), manter a voz ativa (“eu executei o projeto”) e também utilizar palavras-chave que conversem tanto com o seu perfil quanto com os requisitos da vaga – sem mentir, é claro.
Experiências profissionais no currículo: na prática
Para que você tenha um exemplo concreto no qual se inspirar, veja o modelo hipotético que criamos abaixo. Lembrando que você deve adaptar os tópicos acima de acordo com suas vivências e área de atuação, bem como seus objetivos profissionais.
Analista de Comunicação Sênior
Empresa X
Jan/2021 – até o momento
Atividades
– Desenvolvi planos estratégicos de comunicação digital para a empresa
– Implementei novas métricas para avaliar o desempenho de campanhas digitais
– Coordenei a equipe de mídias sociais para a criação de conteúdos próprios
– Com a execução dos novos planos, todas as metas digitais da empresa foram batidas e superadas em ao menos 30% todos os meses
Agora que você já sabe como organizar experiência profissional no currículo, pode ser a hora de adicionar mais um tópico no documento: uma pós-graduação. Hoje em dia, é possível cursar uma pós a distância, com opções que concentram tudo o que você precisa em um ambiente virtual de aprendizagem e garantem um ensino de qualidade a um clique de distância. O que está esperando para conferir as opções e se matricular?