“Fui bem na entrevista, mas não passei“. Esse é um pensamento que ninguém quer ter, mas faz parte da realidade de muitos. A vida é feita de vários “não”, e o processo seletivo é apenas um deles. Cabe entender o que deve ser feito para potencializar as suas chances nas futuras oportunidades.
O bom profissional precisa estar ciente de que mesmo as falhas precisam servir como um ponto de partida para o progresso e para o aprendizado. Assim, o momento de uma recusa na entrevista deve desencadear a reflexão e o autoconhecimento.
O importante é não se deixar levar pela resposta negativa da empresa — em vez de desanimar, busque pontos de melhoria e tente outra vez. Quanto mais repertório um profissional possui, maiores as chances de ser aceito.
“Fui bem na entrevista, mas não passei”: o que analisar?
Pensar no que pode levar à recusa de um profissional na entrevista de emprego pode fazer a diferença na tarefa de reunir forças para tentar novamente. Afinal, da próxima vez, já está um passo à frente. No entanto, saiba que alguns aspectos podem fugir de seu alcance:
1 – Concorrência
Só porque você não passou na entrevista, não significa que é um profissional que deixa a desejar. Em muitas ocasiões, a concorrência a uma determinada vaga é simplesmente muito acirrada. Com isso, pequenos detalhes agem como fatores decisivos para o preenchimento do cargo.
É importante considerar esse aspecto. Apesar do seu talento e da sua experiência, pode ser que os seus concorrentes tenham algum ponto específico valorizado pela empresa em questão. Tendo isso em mente, uma dica é buscar meios de se destacar em comparação com a concorrência, na próxima oportunidade.
Para isso, destaque suas habilidades e experiências que são diretamente relevantes para a posição. Outra dica é relatar exemplos concretos de situações em que você aplicou essas habilidades com sucesso.
Outro meio de obter destaque é demonstrar um profundo conhecimento sobre a empresa, sua cultura, valores, produtos/serviços e posições no mercado. Isso mostra seu interesse genuíno na empresa e no cargo.
2 – Preparação
Outro aspecto a se analisar é a preparação para o processo seletivo. Na ocasião, você chegou a revisar as informações sobre a empresa, a posição e os requisitos do trabalho? Preparação insuficiente pode levar a respostas menos diretas ou relevantes, e isso pode ter impacto no resultado do processo.
Da próxima vez, vale a pena se certificar de que tem em mãos todas as informações relevantes sobre o cargo. Treinar a entrevista antes, com amigos ou mesmo familiares, também pode te ajudar a ficar mais à vontade e consequentemente mais preparado para o que virá.
3 – Comunicação
Como está a sua habilidade de comunicação? Expressar as ideias de maneira clara e coesa faz uma grande diferença no resultado de um processo seletivo.
Apesar de você ter se saído bem na entrevista, talvez a sua capacidade de se comunicar ainda precise ser trabalhada, do ponto de vista dos recrutadores.
Felizmente, é algo solucionável. Da próxima vez, mantenha contato visual, sorria e adote uma postura aberta.
Sua linguagem corporal também é uma forma de comunicação. Além disso, evite respostas longas e confusas. Faça o possível para transmitir as ideias de maneira clara e direta e use exemplos específicos para apoiar suas respostas.
4 – Respostas
Também é válido analisar cada uma das suas respostas, para garantir que foram autênticas e verdadeiras. Respostas muito vagas ou muito óbvias podem criar um distanciamento entre o candidato e o recrutador, e também influenciam no resultado de uma entrevista.
Para resolver isso na próxima vez, você pode antecipar as perguntas comuns de entrevistas e praticar suas respostas. Isso ajudará a se sentir mais confiante e a expressar suas ideias de forma clara.
5 – Valores
Os recrutadores também levam em consideração a cultura da empresa e os valores, então se um candidato não estiver de acordo com o que a organização prega, pode se tornar um motivo de reprovação.
Mais uma vez, destacamos aqui a importância de uma boa pesquisa antes do processo seletivo. Quanto mais informações tiver acerca da empresa e seus costumes, mais fácil será mostrar que você se enquadra com o que se propõe.
6 – Decisões internas
Como mencionamos, algumas questões podem fugir do seu alcance. Os processos de seleção podem ser complexos e influenciados por várias opiniões internas.
A decisão de não prosseguir com um candidato pode ter a ver mudanças nas necessidades da equipe, reestruturações e orçamentos, por exemplo, algo que só destaca a necessidade de não desanimar diante do resultado negativo.
7 – Formação complementar
A falta de uma formação complementar também pode ter contribuído para essa situação de “fui bem na entrevista, mas não passei”. Uma forma de tornar seu currículo mais atrativo aos recrutadores é a pós-graduação. Com a pós Anhanguera, por exemplo, você adquire o conhecimento necessário e sequer precisa sair de casa.
