Com o acúmulo de experiência no mercado, percebemos que funcionários felizes são mais produtivos. Isso porque grande parte da nossa motivação nasce do nosso estado psicológico e, por isso, profissionais que estão bem tendem a ser mais motivados.
Por este motivo, toda empresa deveria criar políticas de cuidado à saúde mental no escritório e incentivo ao descanso de qualidade. Tais programas seriam um investimento para garantir funcionários motivados e mentalmente estáveis, algo que resultaria em benefícios para ambas as partes.
De que felicidade estamos falando?
O conceito de felicidade é muito amplo. Todos nós temos um significado de felicidade: alguns são felizes quando estão com as pessoas que amam; outros acreditam que este sentimento nasce ao morar em um lugar legal. Porém, é unanimidade que ser feliz é estar bem com você mesmo e satisfeito com algum aspecto da sua vida.
Desta forma, ao falarmos de felicidade no trabalho, estamos nos referindo ao sentimento de estar satisfeito com o momento atual da nossa carreira e contentes com o empenho que a gente está conseguindo dedicar à nossa vida profissional.
Isso não quer dizer que não há nenhum tipo de desafio ou que não acreditamos que algo ainda possa melhorar. Estar feliz no trabalho não significa que você acha tudo perfeito, mas sim que os pontos positivos superam os negativos, e o saldo final é compensatório.
Inclusive, muitas vezes, a felicidade profissional convive de perto com problemas na empresa. A diferença é que funcionários felizes conseguem se motivar a consertar ou contornar tais questões, enquanto profissionais desmotivados e insatisfeitos não conseguem forças para superar este obstáculo.
A felicidade como “ferramenta de trabalho”
Podemos considerar a felicidade como ferramenta de trabalho porque muitos funcionários produzem melhor quando estão satisfeitos com o andamento da sua carreira.
Basta realizar uma pesquisa com o RH de uma grande empresa para comprovar que os profissionais mais bem avaliados são aqueles que possuem poucas ou nenhuma queixa sobre a relação empresa-funcionários, enquanto os menos produtivos quase sempre possuem um histórico de insatisfação com a corporação.
Um profissional feliz consegue se motivar a produzir melhor, a buscar seu potencial máximo, pois está vivendo uma fase impulsionadora na sua carreira.
Ou seja, por entender que tudo ao seu redor está dando certo e é bom para ele, o colaborador se arrisca a produzir mais e com melhor qualidade por acreditar que isso aumenta a boa fase que ele está vivendo.
Além disso, a felicidade potencializa outras softs skills, como inteligência emocional, o que ajuda na obtenção de uma performance ainda melhor. Mesmo que não seja uma ferramenta propriamente dita, esse sentimento é um grande aliado para conseguir um trabalho de mais qualidade.
Produtividade e saúde mental
O nível de produtividade de um profissional é muito ligado à sua saúde mental. Isso porque nenhum colaborador consegue focar nas suas obrigações quando não está bem mentalmente, lidando com problemas e angústias internas.
A saúde psicológica precisa ser um cuidado priorizado por todo profissional. Não só pela questão de rendimento no trabalho, algo que pode prejudicar o andamento da sua carreira, mas principalmente por questões de bem estar pessoal, como o perigo de chegar ao burnout.
Um profissional que não está bem psicologicamente demonstra esgotamento mental e físico mais rápido durante o expediente, e isso compromete seu rendimento. Ele não consegue focar completamente nas suas atividades.
Não é só o trabalho que pode causar mal estar psicológico. Questões pessoais, como uma perda familiar ou insatisfação particular do profissional, também podem resultar em instabilidade psicológica, mas é possível que algumas situações no ambiente de trabalho gerem mal-estar nos funcionários.
Por conta disso, políticas de proteção à saúde mental dos profissionais, programas de conscientização da importância do cuidado com a saúde mental e, principalmente, a prática de liderança empática são fundamentais.
Se funcionários felizes são mais produtivos, por quê ainda há pouco investimento nisso?
Apesar da percepção de que poucas empresas investem na segurança psicológica dos seus funcionários, o número de organizações que promovem essas políticas empáticas aumenta a cada dia!
Gigantes do mercado internacional e nacional, como Google, Microsoft, Ambev e Nubank, por exemplo, aumentaram seus investimentos em programas de acolhimento e acompanhamento nos últimos anos, para promover um fortalecimento da saúde mental em todos os seus colaboradores.
Esta impressão de que não existe preocupação com o psicológico dos funcionários é causada principalmente pela falta de diálogo sobre a importância dessa questão no ambiente de trabalho. Pouco se fala no meio profissional de programas deste gênero e empresas que os praticam, logo tais atitudes são pouco valorizadas e reconhecidas.
Portanto, estude quais são as políticas que essas empresas implementam nos seus escritórios, fomente a prática no seu ambiente de trabalho e divulgue essas ações. Quanto mais empregadores conscientes da importância desses programas tivermos, mais saudável será o mercado de trabalho!
Agora que você já sabe o porquê funcionários felizes são mais produtivos, que tal investir na sua própria felicidade profissional? Com a bolsa de estudo Unime, você tem um caminho ainda mais facilitado até o sucesso!
