De estagiária a coordenadora: a história de quem atingiu seus objetivos profissionais

Como alcançar os seus objetivos profissionais? Apesar de não existir uma fórmula mágica, o profissional que deseja ter sucesso em sua trajetória precisa ir atrás do que deseja, com muita força, foco e vontade. É o caso da coordenadora de Marketing da Platos Educação, Agnes Caribe, de 27 anos, que começou sua carreira na empresa em 2015, como estagiária.

Agnes é formada em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Cásper Líbero e, desde cedo, começou a trabalhar. “Fui desde recepcionista de consultório odontológico a analista de fraude de cartão de crédito em um banco, sempre guiada por um instinto de querer aprender tudo que eu podia e ganhar o dinheiro que eu precisava para pagar a faculdade porque, mesmo sendo bolsista (70%), ainda precisava pagar os outros 30%”, diz.

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Ainda nova, ela aprendeu o valor do trabalho e colocou toda sua energia para fazer seus planos darem certo. “Primeiramente, aprendi que nem sempre teremos o melhor cenário, mas que ainda sim temos que seguir em frente. Então, comecei a trabalhar cedo, com o objetivo de cursar minha faculdade. Não tinha ajuda financeira da família”, completa. 

Aprendizados ao longo da carreira 

Para conseguir alcançar seus objetivos, é preciso ter muita paciência e resiliência, conforme destaca Agnes. “Nem todos os dias são de glória, mas situações difíceis me deixaram mais forte e pronta para o que estava por vir. Além disso, conforme fui ficando mais sênior, novos aprendizados surgiram, como o de falar não, acreditar no meu talento, defender uma ideia que eu acredite estar certa e confiar e apoiar o meu time”, diz.

Na caminhada para conquistar seus sonhos, o profissional precisa desenvolver habilidades e, claro, estudar para se aperfeiçoar cada vez mais. “Sou muito observadora, me inspiro em muitas pessoas e acabo absorvendo um pouco de cada nas minhas ações. Aprendo muito o que fazer e o que não fazer também e procuro por coisas que ainda não sei”, pontua a publicitária.

Então, a dica aqui é ir atrás de conhecimento, como os que são oferecidos por lives, vídeos e cursos (inclusive os de pós-graduação). “Se eu fosse resumir, chamaria essa habilidade de engajamento”, afirma. Em situações difíceis, ela sempre tem em mente que é a protagonista da sua história e, se algo na carreira não está bom, não vai em busca de “culpados”. “Penso logo o que eu posso fazer para mudar aquela situação”, expõe.

De estagiária a coordenadora: o processo rumo ao objetivo profissional

Como mencionamos no início do texto, Agnes começou a trabalhar na Platos em 2015. “Comecei a estagiar na empresa muito depois de ter iniciado no mercado de trabalho. Esse foi um desafio que encontrei ao longo do caminho. Muitas empresas preferiam estagiários que estivessem em sua primeira experiência profissional e eu já tinha uma carga de quatro anos de trabalho”, lembra.

Ela ressalta, por outro lado, que apesar das experiências anteriores não terem sido em sua área de atuação, elas a ajudaram a se tornar a profissional que é hoje. Isso inclui aprendizados para lidar com pessoas, processos e, claro, no mercado de trabalho em geral. Na entrevista para a oportunidade de estágio, Agnes conta que mostrou toda a sua força de vontade. 

“De fato, talvez eu não tivesse todo o conhecimento técnico necessário, mas eu estava realmente afim para o que viesse (o famoso ‘pau para toda obra’), sem medo de me jogar e aprender. Isso não é algo que se ensina. Isso vem da pessoa. Após um ano, fui efetivada como analista júnior, depois pleno, sênior e, em abril de 2021, quase 6 anos após a minha contratação, tive a oportunidade de assumir o time de marketing ao qual eu faço parte”, diz

O interesse pelo cargo de coordenação sempre esteve presente em Agnes. “Eu realmente nutria esse sonho e demonstrava no dia a dia o quanto queria. Em uma determinada época, muito próximo da minha promoção para sênior, conversei com a minha gestora mais diretamente sobre a minha vontade de liderar o time. Na época, nosso antigo coordenador tinha saído e me vi com a faca e o queijo na mão”, detalha. 

Para assumir a posição desejada e se tornar líder da equipe, ela se preparou. “Muito certa do meu objetivo, fui pra cima, mas claro, eu não me sentia (e não estava) pronta, então junto com a minha gestora e o antigo gerente sênior da área, montamos um plano de ação em que, por mais de seis meses, tive feedbacks, li livros, documentários, voltei a fazer terapia e fiz cursos para estar mais preparada para a oportunidade”, pontua. 

Com muito esforço e perseverança, a notícia que ela mais desejava chegou. “Seguimos firmes no plano, tive muito apoio e me dediquei 300%. Eu não podia deixar a oportunidade passar. Ao final desse processo, que foi bastante intenso e desafiador, recebi um novo feedback, muito positivo, e que acarretou na minha promoção à coordenadora de marketing”, destaca.

“O sentimento de gratidão vem acompanhado de um friozinho na barriga, mas eu estou tão feliz e realizada de ver tudo o que construí até aqui. Receber a minha carta de promoção foi como fechar um capítulo, de uma caminhada longa, produtiva, com altos e baixos, mas sempre com foco, força e fé. Sou muito grata por todos que cruzaram o meu caminho e que de alguma forma contribuíram para que eu aprendesse algo novo e me desenvolvesse a ponto de estar preparada e ser reconhecida para assumir um cargo de liderança”, diz.

O que fazer para atingir seus objetivos profissionais?

Agnes acredita, com base em sua vivência, que é interessante reforçar seus objetivos para você mesmo e aproveitar momentos para compartilhar seus desejos com seus líderes e colegas de trabalho. “Assim, as expectativas ficam alinhadas e, de certa forma, quando surgir o seu nome ou quando surgir a vaga, já saberão do seu interesse”, pontua. 

Aqui, ela destaca a importância de mostrar o seu trabalho para a liderança. “É o famoso ‘quem não é visto, não é lembrado’. Então, eu realmente reforçava a minha vontade, em momentos apropriados, claro. E, em paralelo, trabalhava muito, dando o melhor de mim, na função que ocupava. Além disso, durante essa imersão, eu li muito, procurei vídeos, documentários, cursos e vivia pedindo indicações”, completa. 

Para gerenciar uma equipe, é preciso entender de gestão de pessoas e, claro, ser uma referência para a equipe. “É muito diferente você ser analista de você ter um time para gerir entregas, se preocupar com o colaborador, desenvolvê-lo, sempre levando novos desafios e, ao mesmo tempo, sendo solícito, tirando as pedra do caminho e, principalmente, confiar na entrega do seu time. Não ser aquele chefe centralizador, mas um líder que vai desafiar e também apoiar, e acreditar no potencial de cada um”, pontua.

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Lembre-se que o ponto de partida deve começar de você. “Não espere que alguém faça algo por você e não espere a melhor situação Comece hoje. Penso que tudo é uma questão de prioridade e nem sempre teremos o melhor cenário, mas o que você pode fazer com o que tem?! Se pergunte, assuma o seu protagonismo e siga em frente”, ensina Agnes.

No dia a dia, ela também destaca a importância da empatia e de ter a habilidade de respirar fundo em muitos momentos. “Releve discussões do dia a dia e ações de outros que possam te chatear. Não sabemos o que as pessoas estão passando. E o mais importante: nem tudo foi feito para você, então não se ofenda com pouco. Mantenha seu foco no objetivo principal, que é aprender e evoluir”, recomenda. 

Por último, não espere a motivação. “Não espere a motivação como sendo algo mágico que entrará na sua mente e, de repente, você começará a produzir muito. Infelizmente, isso não existe. O nome do jogo é foco no objetivo, disciplina e consistência. Ninguém pode parar uma pessoa decidida. Acredite em você”, finaliza. Por fim, corra atrás dos seus objetivos profissionais e aproveite para ler outra história real com dicas de quem chegou ao cargo de liderança

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