O que é feedback e 6 dicas para aplicá-lo com efetividade

A palavra “feedback” é um dos termos mais comuns no mundo corporativo, você já percebeu? Ela aparece em diversas conversas e contextos, e costuma ser muito respeitada e esperada por todos os profissionais. No entanto, o que é feedback, exatamente? Qual é a tradução do termo para o português? E como você pode aprender a aplicá-lo?

As dúvidas são muitas, mas não precisa se preocupar. O feedback e suas nuances são mais simples do que você imagina. E para te provar isso, montamos um guia sobre a expressão e as formas de aplicá-lo. Confira tudo abaixo e tire as suas dúvidas.

O que é feedback?

Em primeiro lugar, vamos esclarecer o que o termo significa. Feedback é uma palavra em inglês, que une os termos “feed”, traduzido para “alimentar”, e “back”, que significa “de volta”. Em linhas gerais, oferecer um feedback é dar um retorno, ou seja, fazer uma avaliação do desempenho e entregar de um colaborador no ambiente de trabalho.

Sabe aquelas reuniões de análises e avaliações, em que seu líder explicou quais foram os seus pontos positivos em um projeto, e o que poderia ter sido melhor? Essa foi uma reunião de feedback, algo bem comum nas companhias nos dias atuais por conta de seus benefícios.

Por que ter uma cultura de feedback na empresa?

Afinal, contar com uma cultura de feedbacks faz com que os colaboradores saibam exatamente a visão da empresa sobre eles, mas os pontos positivos não param por aí.

No geral, as reuniões de avaliação estão inseridas em um projeto um pouco maior, o plano de desenvolvimento de cada profissional. Ele faz parte do plano de carreira e é uma ferramenta indispensável para reter talentos e construir um processo de desenvolvimento consistente, sustentável e agradável para todos.

É nos momentos de feedbacks que todos os profissionais descobrem, de forma clara e objetiva, se estão cumprindo com o esperado, oferecendo um desempenho abaixo do combinado ou superando todas as métricas.

Assim, eles podem ter uma visão especializada sobre seu trabalho, sempre acompanhada de dicas, sugestões, direcionamentos e uma ótima discussão de mão dupla para construir o melhor caminho de desenvolvimento ao colaborador.

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Como oferecer feedbacks efetivos? 6 dicas para aplicar já

Todavia, por mais que na teoria tudo pareça simples, como fazer para aplicar feedbacks na prática? O que você precisa levar em consideração? Como fazer isso de forma ética e responsável? E quais são as recomendações para feedbacks negativos?

Confira 6 dicas que vão te ajudar a construir um modelo de aplicação de feedbacks personalizado, levando em consideração as suas peculiaridades e a realidade de cada um dos profissionais avaliados.

1 – Construa o hábito de fazer anotações ao longo do tempo

Antes de tudo, você precisa criar o hábito de fazer anotações sobre o desempenho dos profissionais de forma contínua. Isso significa anotar toda a vez que perceber um comportamento ou entrega boa ou ruim, para construir uma verdadeira radiografia dos resultados ao longo do tempo.

Assim, você não depende apenas da sua memória, que não é a mais confiável das ferramentas e pode ser tendenciosa. Nós costumamos nos lembrar mais de aspectos negativos do que positivos, o que pode prejudicar um profissional que acerta bastante, mas cometeu alguns erros durante sua trajetória na empresa.

2 – Tenha a sensibilidade de escolher o momento ideal para a avaliação

Com todas as anotações em mãos, chegou a hora de marcar essa conversa. Você pode seguir o cronograma oficial de feedbacks da empresa e também ter momentos extraordinários de avaliações. Isso tudo depende de cada situação e profissional envolvido, então, faça essa escolha de forma personalizada.

Além disso, tome o cuidado de não escolher momentos críticos e sensíveis para aplicar avaliações. Isso pode ter efeitos ruins para todos os lados. Todavia, use o bom senso para balancear as necessidades, e tente não esperar muito tempo para dar um feedback negativo sobre um erro ou problema mais grave.

Aqui, é importante ser ágil para corrigir as falhas e garantir que as próximas entregas não terão os mesmos problemas.

3 – Aborde primeiro os pontos positivos, e depois os pontos a serem lapidados

Na hora de passar a avaliação em si, uma dica é começar a sua fala com pontos positivos. Assim, você acalma o profissional e deixa claro que a companhia valoriza seu trabalho e empenho. Depois, siga com os pontos de melhoria, sempre tomando cuidado com as palavras e o tom, para não abalar a autoestima e a autoconfiança do colaborador.

Em algumas situações, será necessário ser mais firme e assertivo, mas tenha a sensibilidade de mesclar qualidades e pontos de desenvolvimento para não desestimular e desestabilizar o profissional avaliado.

4 – Não se esqueça de relacionar o feedback com o plano de desenvolvimento, e fazer sugestões

Durante o processo, deixe claro para o profissional que seus elogios e críticas estão inseridos em um contexto maior: o plano de desenvolvimento individual.

Assim, você torna a conversa mais construtiva, consegue fazer comparações com feedbacks anteriores, e dar dicas e sugestões para que o colaborador atinja os níveis desejados.

5 – Abra espaço para críticas, discordâncias e dúvidas

Além disso, é importante mostrar que você está aberto para tirar dúvidas, ouvir críticas e debater sobre eventuais discordâncias. Esses momentos ajudam a estreitar o relacionamento com o avaliado, mostram que você está sempre disposto a ouvir e deixam claro que o seu objetivo ali é ser uma ferramenta de auxílio para o desenvolvimento do profissional.

Assim, as conversas de avaliação ficam mais leves, tranquilas e produtivas, garantindo que o colaborador vai respeitar e levar em consideração os pontos levantados por você.

6 – Seja um profissional atualizado e especializado

Finalmente, nunca se esqueça que apenas profissionais atualizados e especializados conseguem oferecer ótimos feedbacks. Então, aproveite que você já sabe o que é feedback e dê mais um passo para melhorar as duas avaliações. Invista em uma pós-graduação EAD para se atualizar na sua área de atuação, desenvolver novas habilidades e receber o título oficial de especialista.

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