Você sabe o que é perfil hands on? O termo em inglês começou a ser bastante utilizado pelas empresas brasileiras, e como a sua tradução não é exatamente literal, muitos profissionais ficam confusos em relação ao seu significado.
O que seria esse perfil? Quais habilidades representa? Será que você faz parte do grupo de profissionais hands on? Caso não seja, como pode desenvolver a competência?
Todas essas dúvidas são válidas e fazem sentido dentro do ambiente corporativo. Por isso, hoje vamos te ajudar a compreender o significado por trás do termo estrangeiro. Confira o texto abaixo para sanar todos os seus questionamentos e adicionar essa soft skill ao seu currículo.
O que é perfil hands on?
Por mais que a tradução literal da expressão não faça muito sentido, nós podemos compreendê-la como a versão em inglês do nosso “mão na massa”. Sabe aquele colaborador que está sempre pronto para arregaçar as mangas e enfrentar quaisquer desafios que aparecerem durante o expediente? Ele é o profissional hands on.
Sendo assim, podemos resumir o perfil hands on como proativo, colaborativo, engajado, interessado e que não precisa de monitoramento e gerenciamento constante. Ele está sempre pronto para ajudar, executar o que for preciso e fazer o seu trabalho da melhor forma possível, sem a necessidade de ser acompanhado constantemente por seus gestores.
Por que o mercado de trabalho valoriza este profissional?
Deu para compreender por que as empresas gostam tanto deste perfil, não é mesmo? Os colaboradores hands on conseguem equilibrar conhecimentos técnicos com capacidades comportamentais, estando sempre a postos para agir sem precisar de monitoramento.
Para eles, o mais importante é contribuir e entregar demandas da melhor forma possível, e todo seu esforço é voltado para este resultado. Assim, no fim do dia a companhia ganha tempo e produtividade, sempre relacionadas com criatividade, inovação, engajamento, colaboração e proatividade.
Como desenvolver essa característica? 5 dicas práticas
Se você percebeu que talvez não seja tão proativo assim, não precisa se desesperar. O mais importante é saber o que você busca e agir para adquirir essa habilidade comportamental.
Para te ajudar, elaboramos um tutorial com 5 passos. Eles vão guiar o seu processo de desenvolvimento, cobrindo todos os aspectos necessários para adquirir essa nova soft skill.
1 – Observe colegas proativos
Você provavelmente trabalha com alguns profissionais proativos, certo? Então, não tenha medo de observá-los de maneira mais atenta e próxima. Preste atenção na maneira como eles se colocam, as atividades que se disponibilizam a assumir e como decidem como e com o que podem ajudar.
Esse passo é importante para que você entenda o racional de uma pessoa proativa. Assim, você vai perceber que a proatividade não está em se prontificar para ajudar com tudo. Na realidade, ela está mais relacionada a uma abordagem estratégica, em que você entende suas capacidades e sabe de que forma consegue, de fato, ajudar.
2 – Se dedique a compreender as nuances do seu trabalho
Esta primeira observação também pode ser bastante reveladora em outros aspectos. Por exemplo, pode ser que você compreenda que ser hands on só é possível quando você conhece seu trabalho de forma aprofundada.
Sabendo de todas as nuances da empresa, sua área e departamento, fica mais fácil prever possíveis demandas, se adiantar e ajudar de forma inteligente e direcionada. Um exemplo é perceber que seu gestor pode precisar de um briefing para uma reunião de emergência que acabou de ser marcada, e se organizar para produzir esse documento.
Afinal, você já está familiarizado com os detalhes do emprego, e assim consegue ser assertivo e objetivo na elaboração de materiais.
3 – Invista no conhecimento técnico, ou seja, nas hard skills
Muitas pessoas acreditam que as soft skills e as hard skills não se misturam, não é mesmo? Contudo, a vida real não funciona assim. Na realidade, ambas estão sempre caminhando lado a lado, sendo que muitas vezes, uma depende da outra para que o bom trabalho aconteça.
Isso ocorre porque não adianta ser proativo e colaborativo se você não possui as ferramentas técnicas para resolver o problema. Então, ser hands on se transforma em uma mistura dessas duas faces: ter a técnica para ser efetivo e a proatividade para começar a agir.
Investir em uma pós EAD é uma excelente forma de desenvolver hard skills, se tornando um especialista em pouco tempo. Assim, você vai se desenvolver e virar um profissional ainda mais capaz e qualificado, ganhando também confiança para arregaçar as mangas e resolver problemas no seu trabalho.
4 – Desenvolva flexibilidade e resiliência
Muitas vezes, ser proativo significa mudar os planos e recalcular a rota para assumir questões inesperadas. Pode ser uma crise surgindo, um colega precisando de suporte, uma cobertura de última hora para outro profissional ou uma urgência que passou despercebida.
Sendo assim, ter flexibilidade para se reorganizar e assumir novas responsabilidades é fundamental, tal qual a resiliência. Essas duas habilidades emocionais vão te ajudar a assumir o perfil hands on de forma mais leve, com a ciência de que nem tudo vai acontecer conforme o planejado, e você precisa estar pronto para mudanças drásticas.
5 – Adquira um olhar voltado para a solução de problemas
Quanto mais você for capaz de identificar e solucionar problemas, mais você estará próximo de compreender o que é perfil hands on. Por isso, tenha sempre a inovação e a vontade de resolver problemas como questões centrais no seu dia a dia corporativo. Este olhar vai te ajudar a compreender situações diversas e saber como agir para contribuir com cada uma delas.