Você sabe o que é quiet quitting? Entenda o conceito!

Apesar de ter se popularizado nos últimos meses, o termo quiet quitting já existe há algum tempo, mesmo fora das redes sociais, e é bem mais comum do que se imagina.

Um pouco diferente de sua tradução literal – desistência silenciosa -, o quiet quitting tem muito mais a ver com a manutenção do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional do que com uma desistência laboral propriamente dita.

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Entenda agora qual o conceito de quiet quitting e como esse fenômeno tem afetado jovens e adultos do mundo inteiro.

Confira.

Qual o conceito de quiet quitting?

Antes de mais nada, é fundamental diferenciarmos as duas maneiras que a ideia de quiet quitting está sendo utilizada atualmente.

A primeira – e mais comum – definição de quiet quitting é utilizada para designar colaboradores que acreditam na necessidade de melhores limites pessoais em relação ao trabalho e um melhor equilíbrio entre a carreira e a família, por exemplo.

São profissionais que, devido às demandas da vida externa, fora do ambiente de trabalho, prezam por um ritmo de carreira desacelerado, comedido e sem excessos. 

A segunda definição de quiet quitting, entretanto, costuma ter uma conotação mais negativa em relação ao fenômeno, apesar de não ser tão comum assim.

Nesta ocasião, os colaboradores, insatisfeitos com seus empregos, se tornam cada vez menos interessados em entregar um trabalho de qualidade, diminuindo o ritmo no dia a dia profissional, causando insatisfação nos superiores e, eventualmente, sendo dispensados. 

Desta maneira, o colaborador consegue se livrar do cargo em questão e ainda não ter que arcar com as consequências de pedir demissão diretamente.

Ou seja, ainda recebe todos os benefícios oferecidos pela quebra do contrato trabalhista por iniciativa da empresa.

Quiet quitting é o nome ideal para o fenômeno?

Levando em consideração a primeira definição do fenômeno, “carreira por inércia” ou “estabelecimento de limites” seriam denominações mais adequadas do que quiet quitting. 

Nesse caso, o colaborador modera suas ambições enquanto ainda atende às expectativas profissionais, tomando medidas para conter as horas de trabalho e gerenciar as pressões recorrentes de sua carreira.

Agora, a segunda definição do fenômeno poderia ser chamada de “demissão voluntária”, por exemplo.

Nesse caso, o colaborador acaba utilizando seu ambiente de trabalho para tirar vantagem do empregador ao não entregar, propositalmente, todo o seu potencial.

Por que os colaboradores estão recorrendo ao quiet quitting?

Altas cargas de trabalho, baixos salários, inflação, pouca ou nenhuma perspectiva de avanço, sentir-se desrespeitado e desvalorizado pela gestão: tudo isso contribui para um coquetel tóxico que pode levar ao esgotamento. 

De fato, boa parte dos dados indicam que a demissão silenciosa geralmente tem menos a ver com a disposição de um colaborador e mais com fatores que podem evidenciar a insatisfação dos profissionais naquele ambiente de trabalho.

Embora seja verdade que algumas pessoas podem simplesmente não gostar de seus empregos, existem aspectos da cultura organizacional que podem levar os colaboradores a reduzir e reter suas contribuições para a equipe, como:

  • Comportamento tendencioso ou inadequado por parte dos gerentes, incluindo grosseria e abuso de poder;
  • Altas expectativas acompanhadas de pouco apoio;
  • A expectativa de cumprimento de metas mesmo com recursos diminuídos;
  • Limites incertos entre a vida pessoal e profissional.

Quem participa do debate sobre quiet quitting aponta que esses aspectos disfuncionais da vida organizacional também podem ser vistos como demissão silenciosa, já que a desmoralização dos profissionais por parte dos empregadores pode acabar fazendo com que eles decidam sair por conta própria.

Quais são as consequências do quiet quitting?

Quando o assunto é quiet quitting, os colaboradores precisam considerar as consequências de suas ações, tanto no âmbito pessoal quanto no âmbito profissional, a longo prazo.

Boa parte dos colaboradores têm seus próprios objetivos e ambições, como chegar a um cargo de gerência ou, então, atingir um salário alto após um tempo de carreira.

Entretanto, o retrocesso implicado pelo quiet quitting pode trazer consequências devastadoras a seus adeptos, afetando profundamente suas carreiras, ganhos e crescimento dentro de suas áreas de atuação.

Afinal, é essencial pensar não somente na satisfação profissional atual, como também no contentamento e sucesso futuros.

Além disso, essa desistência silenciosa também pode aumentar a ansiedade e tensão interna em alguns colaboradores, principalmente as mais ambiciosas e de alto desempenho.

Ou seja, por mais que queiram reduzir sua carga de trabalho, é fácil ainda sentir uma pressão para criar bons produtos, entregar projetos antes do prazo ou evitar decepcionar colegas e supervisores.

A narrativa interna pode ser incluir promessas de tentar manter o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e a decepção e insatisfação ao não conseguir manter esses comprometimentos por muito tempo.

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