O processo seletivo por si só já é um motivo e tanto para ficar nervoso e apreensivo. No entanto, alguns deles ainda exigem o teste de raciocínio lógico, para o qual muitas pessoas não estão preparadas.
Felizmente, não é um bicho de sete cabeças: com a devida preparação, você consegue se sair bem nesse estilo de teste.
Normalmente, a ideia por trás desse tipo de teste é analisar competências específicas da pessoa candidata à vaga em questão, tornando o processo seletivo mais assertivo.
É através dessa técnica que o profissional de recursos humanos busca entender o funcionamento da habilidade voltada à solução de conflitos, à argumentação ou à análise de informações — informações pertinentes a todo bom colaborador.
Em suma, o teste evidencia se o candidato é capaz de organizar os próprios pensamentos. Por isso é tão utilizado nos processos seletivos, embora existam outras formas de extrair esse tipo de informação a respeito da pessoa que está buscando preencher a vaga — por isso não é um método utilizado sempre, e pode ser substituído por outras táticas de acordo com o que a empresa propõe.
Mas ainda que o teste seja opcional sob o ponto de vista dos recursos humanos, o raciocínio lógico em si é uma habilidade imprescindível para diversas funções, já que demonstra a capacidade de tomar decisões concretas com base nos dados informados.
Mais do que isso, o raciocínio lógico indica habilidades como interpretação de texto, planejamento de ações estratégicas e a habilidade de lidar com a pressão (já que normalmente envolve entregar uma resposta correta dentro de um tempo específico).
Normalmente, os recrutadores aplicam esse teste logo no início das etapas de um processo seletivo. Acontece que a ideia é verificar esse resultado e colocá-lo em prática nas etapas seguintes, através de diferentes dinâmicas (individuais ou em grupo).
Como se sair bem no teste de raciocínio lógico
Existem diversas atitudes que podem te levar a adquirir um bom resultado em seu teste, e no geral, tudo gira em torno de uma preparação adequada e bem feita.
O autoconhecimento também é importante para entender os seus próprios pontos positivos e negativos, o que impacta não apenas nessa etapa de um processo seletivo, mas também em várias outras. Confira algumas dicas para se dar bem nos testes:
Mantenha a calma
O mais importante é manter a calma. A ansiedade é quase inevitável quando nos deparamos com uma tarefa que tenha um tempo limitado e seja essencial para progredir em um processo seletivo, mas não vai te ajudar nesse momento. O melhor é respirar fundo, beber água e se concentrar.
Muitos desses desafios de lógica não exigem mais do que um pensamento claro e coeso. Basta apenas que você analise todas as informações com cuidado para não deixar que nenhuma delas escapem, e é por isso que manter a calma é crucial.
Uma dica para que você não fique nervoso em um processo seletivo é praticar alguma atividade antes de sair de casa que te deixe mais calmo e sereno, como meditação ou yoga, por exemplo. Quanto mais calmo você estiver naquele momento, melhor você consegue colocar em prática o seu potencial.
Confie em si mesmo
Outra questão pertinente é a autoconfiança. Deparar-se com diferentes alternativas pode embaralhar o cérebro e te fazer ficar inseguro, então um ponto para trabalhar é a capacidade de confiar em si mesmo e entender que a sua intuição pode estar correta.
A questão é que a gente não pensa muito nisso, mas os aspectos psicológicos são o que mais pesam nesses momentos tão decisivos. Então se o teste te desestabilizar, você pode não ir tão bem assim, e se sabotar sem querer. Estar em paz consigo mesmo é a chave.
Revise sua resposta (e revise de novo)
As informações estão ali para te ajudar e, por mais que uma resposta pareça a correta, é bom revisar tudo com calma. Você pode até mesmo responder uma questão, responder outra e depois, se tiver um tempo, voltar para aquela questão anterior para ver se tem alguma informação que você deixou escapar na hora de escolher a alternativa certa.
Isso pode ser positivo, porque você dá ao seu cérebro um certo descanso daquelas informações, ao deparar-se com um novo problema. Assim, quando retorna para aquela questão inicial, é como se estivesse vendo de fora, sem estar tão envolvido. É aí que você consegue perceber detalhes que antes pareciam ocultos.
É bom ter certeza de que a resposta é a certa, então não custa revisar com um olhar bem analítico. Só não permita que isso te deixe ainda mais nervoso e faça com que você perca a autoconfiança, ficando inseguro com suas respostas.
Administre bem o tempo
Pode parecer um pouco contrastante com a questão da calma e da autoconfiança, mas administrar o tempo é uma habilidade essencial na hora de responder um teste desses.
Você precisa se certificar de que está tudo certo, revisar com calma, analisar todas as informações, mas se você não tiver uma boa administração do tempo, pode acabar deixando alguma questão em branco por se deparar com o encerramento do teste antes do que você precisa.
Assim, a dica é ficar atento às orientações, ter em mente quanto tempo você tem para concluir aquele teste e dividir corretamente quanto tempo você possui para dedicar a cada uma das questões, contando com um tempinho extra para revisar aquele conteúdo.
Estudar também é um bom jeito de se preparar para o teste de raciocínio lógico. Além de treinar em casa, vale apostar em cursos, como uma pós EAD, por exemplo.