Novo ano, novos desejos… novas metas!

Logo após as comemorações de réveillon, no começo de cada ano, é comum que nós, ocidentais, façamos promessas e tracemos um conjunto de ações para serem realizadas ao longo desses novos 365 dias. Boa parte dessas promessas de ano novo, como geralmente chamamos, dizem respeito à criação de novos hábitos ou a atividades que contribuam para a concretização de um sonho.

Assim, temos promessas que vão desde o início da realização de atividade física para melhorar a saúde, até a concretização daquela antiga vontade de fazer um novo curso para o aprimoramento pessoal ou profissional. Em cada uma dessas searas, apenas a vontade não basta. Dar o primeiro passo é necessário.

E se a resolução for fazer um novo curso de aperfeiçoamento profissional, vale destacar que alguns pontos a serem esclarecidos são necessários. Você quer estudar para continuar na área que está, ou deseja conhecer uma outra área? E sendo outra área, ela tem relação com o que você trabalha hoje? Ou é completamente diferente e você quer, de fato, partir para um outro campo de atuação?

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Responder a esse primeiro grupo de questões é importante, pois caso você deseje continuar na área que atua, mas queira ampliar o campo de atuação, o curso a ser escolhido será mais bem aproveitado se houver algum link com o campo no qual você já atua. Também é importante observar se no seu local de trabalho haverá espaço para o desenvolvimento da atividade associada a esse novo conhecimento.

Digo isso, pois uma das coisas muito necessárias nesse mundo do trabalho é a possibilidade efetiva de você colocar em prática o que aprendeu. Sem essa possibilidade, em qualquer curso que você faça, o conhecimento não recebe a valorização e a importância merecidas. Mas, se sua intenção é mudar totalmente a área de atuação, é importante saber o que de fato lhe interessa; o que faz brilhar seus olhos e o que lhe desperta a vontade de se comprometer em conhecer e trabalhar.

Em ambas as possibilidades, olhar a matriz das disciplinas a serem estudadas, verificar se existem atividades práticas a serem feitas e saber como está a sua disposição para tudo isso é fundamental. O professor Seth Godin, em uma de suas obras[1], nos lembra que amar o que fazemos é o mantra de profissionais. Esse mantra não segue o caminho de apenas fazer o que se ama, mas deixa clara a necessidade e o compromisso de amar o que se faz. Dito disso, passemos à segunda parte.

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Definidas essas questões, chegou a hora de você escolher o tipo de curso. No atual cenário mundial, que ainda está passando por uma pandemia, existem cursos totalmente online, híbridos e presenciais. Qual deles melhor se adapta às suas habilidades? Os cursos híbridos têm uma parte de atividades presenciais e outra à distância. Já os cursos cem por cento online exigem disciplina extra nos processos de estudo.  Como você se relaciona com essa possibilidade?

Pensar nessas questões ajuda a desenharmos um objetivo e um lugar no qual queremos chegar. E aqui, um lembrete: planejar é muito bom, é necessário, mas não é suficiente. Estar atento ao processo, e não apenas aos resultados, é uma atitude que certamente contribuirá para que essa formação possa fazer diferença em sua vida.  E sobre isso, vale lembrar Imogen Roy, quando nos ajuda a entender que “metas eficazes não se baseiam em resultados finais: elas estão comprometidas com o processo. Comprometimento é algo que está inteiramente sob nosso controle, mesmo que o resultado não esteja”.[2]

Pensando, pois, nas suas promessas de ano novo, definido o que de fato você deseja e a forma como pretende realizar, resta apenas um próximo passo: fazer. Trazer a prática para a sua vida, efetivamente; amar o que está fazendo; e comprometer-se com o processo, certamente o levará à realização de tais promessas.

[1] GODIN, Seth. A Prática. Entregando um trabalho criativo. Rio de Janeiro: Alta Books, 2021

[2] Idem. p. 33.

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