A Programação Neurolinguística, conhecida popularmente como PNL, se popularizou nos últimos anos e, quando colocada em prática, pode facilitar processos de aprendizagem no ambiente profissional, deixar o contato entre colaboradores e líderes mais leve e ajuda o funcionário a identificar algumas falhas ou sentimentos que são escondidos pelas palavras, mas escancaradas pelo corpo.
Mas o que é Programação Neurolinguística?
Esse termo foi escolhido para sintetizar todas as ações, voluntárias e conscientes ou não, que o nosso corpo toma no momento em que é impactado com um estímulo. Isso significa que ela é praticamente uma leitura corporal das pessoas com quem estamos envolvidos para entender melhor os sinais que o corpo dá e facilitar essa comunicação.
Um exemplo bem claro e comum são os braços cruzados. Quando uma pessoa faz essa movimentação durante um diálogo, normalmente significa que a proposta que está sendo apresentada ao outro está sendo claramente refutada. Preste atenção: a pessoa que está falando e iniciando a conversa raramente vai fazê-la de mãos cruzadas. Esse também pode ser sinal de desinteresse ou desaprovação durante uma entrevista de emprego, por exemplo.
Mais um sinal frequentemente abordado no estudo da PNL é o fato de se bocejar durante uma conversa, palestra ou apresentação de um projeto. Claro que o indivíduo em questão pode estar somente cansado do dia anterior, mas a sua linguagem corporal, mesmo que involuntária, demonstra tédio e desinteresse pelo assunto em questão. Isso porque o nosso corpo eleva a taxa de adrenalina quando estamos em situação de euforia e animação e tende a baixá-la nos momentos em que estamos mais tranquilos.
Já em uma outra situação, quando o efeito é o contrário, as pessoas tendem a se aproximar das outras, com o tronco levemente inclinado para frente, estimulando a chegada de novas informações e demonstrando que a presença e a troca de informação vinda do outro está sendo positiva.
Também conseguimos facilmente identificar um sujeito que está ansioso e impaciente: os olhos tendem a ficar mais abertos, com a pupila dilatada, as mãos começam a suar, muitos acabam falando mais do que gostariam enquanto outros se fecham em introspecção e a perna começa e tremer em estímulos repetitivos.
Você já viu um funcionário que expressa sinais de esgotamento? Seus olhos e pálpebras começam a cair, os lábios começam a ganhar um tom mais claro e as mãos e dentes permanecem cerrados. Esses são alguns dos efeitos que o estresse provoca nos nossos músculos, fazendo-os se contrair involuntariamente. É comum ouvirmos de pessoas que passaram por uma crise de esgotamento mental de que não têm forças para fazer nada. Isso porque essa rigidez também fadiga os músculos e gera um cansaço tão grande quando escalar uma montanha.
Mas, afinal, o que tudo isso pode me ajudar no ambiente profissional?
Conseguiu identificar cada uma dessas situações que descrevemos acima? Esse é o primeiro passo para um profissional entender que toda a situação em que colegas passam no trabalho podem ser notadas, mesmo de longe.
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Saber identificar cada um desses momentos traz uma vantagem quase que cinematográfica: poder prever os próximos passos. Quando uma pessoa aparece próxima de você parecendo que vai ter um infarto devido ao estresse acumulado, é o seu dever conseguir ajudar de uma forma que não permita que essa sensação continue evoluindo e busque métodos alternativos para burlar esses momentos
Não provoque uma pessoa que está demonstrando sinais de esgotamento. Não continue uma linha de raciocínio quando a pessoa com quem você está conversando já bocejou mais de três vezes. Perceba que, caso seu chefe comece e termine uma reunião contigo sobre uma possível mudança de estratégia no processo, mas entrou pela sala com os braços cruzados e assim permaneceu por horas, ele pode não estar tão interessado assim. Já quando os sinais vêm na contramão, como as pupilas que dilatam, a busca pelo contato físico aumentando a empatia, continue desenvolvendo aquele caminho.
Observe seus colegas de trabalho, suas atitudes durante o dia e como o seu corpo reage em seus lugares. Caso pareçam tranquilos, continue com o seu desempenho. Mas entender as técnicas de PNL para poder resgatar um funcionário do seu pior pesadelo podem te ajudar a manter um local de trabalho mais harmonioso. Depois de um certo estudo baseado nesses conceitos, você pode começar a criar momentos e estratégias para poder trabalhar com a sua equipe com um número menor de desgastes.
A Programação Neurolinguística é fortemente estudada por gestores que querem otimizar os números da empresa enquanto analisam caminhos mais fáceis de leitura corporal para encurtar o processo de sucesso, além de trabalhar o desenvolvimento pessoal. Um bom gestor que entende esse trajeto consegue fazer uma equipe trabalhar feliz enquanto aumenta o rendimento dos mesmos e traz para dentro da empresa uma receita ainda maior.
Invista em aprender PNL e faça com que a sua percepção seja a chave para conseguir se melhorar e incentivar os demais funcionários. Venha fazer uma pós-graduação em Educação e entenda como o estudo desses sinais pode te ajudar.