10 filmes premiados que foram produzidos por mulheres

Por muito tempo a indústria do cinema foi predominantemente masculina em seus bastidores. Para se ter ideia, dos filmes premiados em 92 edições do Oscar, as mulheres tiveram mais de 350 chances de levar a estatueta nas categorias de melhor filme (produção), direção, roteiro original e roteiro adaptado, mas venceram apenas 28 vezes.

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Mulheres que produziram filmes premiados

Entretanto, esse cenário vem mudando nos últimos anos. Prova disso foi a última edição do Oscar, que premiou 17 mulheres em diversas categorias — incluindo a cineasta chinesa Chloé Zhao, segunda figura feminina a ganhar o prêmio de melhor direção. Conheça, agora, 10 filmes premiados produzidos por mulheres que ajudaram a mudar a história da indústria cinematográfica.

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Golpe de Mestre (1974)

Julia Phillips foi a primeira mulher a ganhar o Oscar de melhor filme. Golpe de Mestre é um clássico do cinema que conta a história de dois vigaristas que dão um golpe no capanga de um poderoso gangster. A história decorre a partir do momento em que o gangster decide se vingar dos malandros. 

Conduzindo Miss Daisy (1990)

A estrela dessa produção é a cineasta estadunidense Lili Fini Zanuck. A comédia conta a história de uma rica mulher que joga acidentalmente seu carro novo no jardim premiado do seu vizinho. Então, com muita resistência, seu filho contrata um motorista afro-americano. Durante o longa, a mulher vai quebrando suas barreiras sociais, culturais e raciais, e uma amizade duradoura nasce entre eles.

Forrest Gump (1995)

Este é provavelmente um dos filmes premiados mais famosos da história e é, também, dirigido por uma mulher, Wendy Finerman. Inspirado em um livro homônimo, Forrest Gump conta a história de vida de um menino intelectualmente limitado, que vê o mundo e se relaciona com as pessoas de forma bastante diferente e, por isso, acaba vivendo situações um tanto quanto incríveis e inusitadas.

O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2004)

Muitos não sabem, mas nos bastidores do último filme da trilogia O Senhor dos Anéis, a cineasta Fran Walsh brilhou e levou para casa a estatueta de melhor filme. Os três filmes são clássicos do cinema contemporâneo, e o último, ganhador do Oscar em 2004, é marcado pelo confronto final entre as forças do bem e do mal que lutam pelo futuro da Terra Média.

Crash – No Limite (2006)

O longa-metragem, que fala sobre o preconceito em suas várias faces e trata as tensões raciais e sociais na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, foi responsável pela premiação de Cathy Schulman como melhor filme.

Guerra ao Terror (2010)

Dos filmes premiados, Guerra ao Terror com certeza tem um gostinho especial para as mulheres no cinema. Foi com essa produção que o Oscar de melhor direção veio parar pela primeira vez nas mãos de uma mulher, Kathryn Bigelow. O filme conta a história de soldados americanos do esquadrão antibombas em ação no Iraque. Os homens trabalham na destruição de um explosivo, garantindo que seja detonado sem atingir pessoa alguma.

Spotlight: Segredos Revelados (2016)

Baseado em uma história real, Spotlight fala sobre uma investigação jornalística que desvendou um dos mais chocantes crimes de abuso de crianças por padres nos Estados Unidos. O suspense concedeu, pela primeira vez em dose dupla, às cineastas Nicole Rocklin e Blye Pagon Faust a estatueta de melhor filme no ano de 2016.

Moonlight: Sob a Luz do Luar (2017)

Em dobradinha com Spotlight, o Oscar de melhor filme em 2017 foi para as cineastas Adele Romanski e Dede Gardner. Moonlight é uma imersão na jornada de autoconhecimento de Black, que tenta escapar da criminalidade e do mundo das drogas em Miami e acaba encontrando o  amor em lugares surpreendentes.

Parasita (2020)

A sul-coreana Kwak Sin Ae se destacou na produção de Parasita, um dos filmes mais assistidos no mundo no ano de 2019, levando para casa o prêmio de melhor filme. No longa-metragem, a família de Ki-taek está desempregada e vive em um porão sujo, até que Ki-taek começa a dar aulas de inglês para uma menina rica. Sua família, fascinada com a vida luxuosa dessas pessoas, começa a bolar um plano para também se infiltrarem no mundo da garota.

Nomadland (2021)

Nomadland deu pela segunda vez o Oscar de melhor direção para uma mulher: a chinesa Chloé Zhao. O filme se passa com uma mulher de 60 anos que, depois de perder tudo na Grande Recessão, arrisca uma viagem pelo oeste americano, vivendo como uma nômade moderna.

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