A educação está sempre em desenvolvimento para conseguir acompanhar novidades e descobrimentos e transmiti-la para os alunos de forma lúdica. Nesses tempos em que cada aluno tem em sua mão um objeto que se conecta à internet e acesso a todas as informações disponíveis no mundo, o professor do futuro se adapta às novas tendências e traz para a sala de aula um conteúdo educativo, divertido e inovador.
Além disso, o mundo globalizado graças à conexão digital diminuiu as barreiras do ensino a distância, mas nem todos os profissionais conseguiram se adaptar à nova realidade tão facilmente. As horas de trabalho dentro de casa ganharam um novo significado e, agora, a sala de aula ficou bem menor: do tamanho de um quarto.
Afinal, o que é preciso desenvolver para se tornar um professor do futuro?
1 – Dividir o tablado
Todos sabemos que a ideia de um professor em sala de aula é com uma pessoa em pé, passando conteúdo, e os demais sentados nas carteiras à sua frente, absorvendo as informações passadas. Porém, em um mundo digital em que todos têm direito a opinar e acrescentar ainda mais conteúdo em publicações, aqui não será diferente.
O professor do futuro divide o palco com seus alunos, oferecendo a chance de cada um ter o seu lugar de fala lá na frente, sem necessariamente passar por uma exposição. Essa troca de informação entre alunos e professor enriquece o conhecimento, estimula a autonomia e permite que os alunos sofram cada vez menos com o medo e insegurança de falar ao público.
2 – Soft skills estão no currículo
A ideia de que o professor está lá somente para transmitir o conteúdo da aula acabou. As soft skills estão sendo cada vez mais solicitadas no mercado e o docente que estiver preparado para treiná-las na sala de aula terá vantagens sobre os demais. Liderança, proatividade, criatividade, empatia, saber trabalhar em grupo…quanto mais cedo essas habilidades forem praticadas, mais elas se desenvolverão na fase profissional.
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3 – Correção em dupla
O famoso “meio certo” começa a ser considerado, dependendo do tipo de resposta de um aluno. Os professores do futuro fazem a correção de provas e avaliações juntos do aluno para ouvir dele o porquê de cada resposta. Isso porque o importante no ensino do futuro é saber se o aluno conseguiu absorver o conteúdo de forma concreta, não somente para se preparar para o teste escrito. Esse tipo de correção também permite que o professor consiga entender em que parte está a dificuldade do aluno durante uma prova.
Algumas crianças têm dificuldade ao escrever uma frase completa, enquanto outras sabem o conteúdo, mas sofrem com ansiedade e não conseguem dar uma resposta correta. Existem aquelas que organizam a resposta melhor quando é dita oralmente do que ao escrevê-la. A partir da correção em conjunto, o professor consegue identificar essas questões e encaminhar o ensino individual de forma que beneficie o aluno.
4 – O futuro é digital
Todos nós sabemos que o EAD tem ganhado um espaço cada vez mais relevante. Isso traz oportunidade para que todos tenham um ensino de qualidade sem precisar sair de casa. Por isso, é cada vez mais necessário que os profissionais saibam atuar nos ambientes virtuais e tenham mais familiaridade com a tecnologia.
5 – Ensino multidisciplinar
A multidisciplinaridade vai fazer parte do dia a dia. Neste caso, reunir os professores de diferentes disciplinas para aulas em conjunto também é uma alternativa viável e muitas vezes divertida, principalmente quando os colegas elaboram problemas ou jogos que envolvem mais de uma disciplina para que os alunos tenham chance de resolvê-los. A atividade pode ficar ainda mais interessante ao remanejar os alunos em grupos e ajudá-los a trabalhar soft skills ao mesmo tempo em que aprendem.
6 – Diversidade é a palavra-chave
O professor do futuro precisa saber trabalhar a diversidade. Passar atividades que estimulem o processo de valorização de cada diferença que existe entre as pessoas é essencial. Por isso, seminários e debates são essenciais para que haja tempo de pesquisar sobre esses temas e exista o desenvolvimento de novas ideias e até mesmo projetos sociais que possam sair da sala de aula e fazer a diferença na vida de outras pessoas.
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