As tendências de consumo são como um caminho a ser seguido pelos empreendedores que lutam para manter sua empresa competitiva, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. As tendências de mercado dão pistas sobre o comportamento dos consumidores que refletem seus contextos de vida, em aspectos sociais, econômicos e culturais.
Um empreendedor de sucesso sabe bem que entender todos esses comportamentos, bem como as tendências que circundam o mercado, é ponto-chave para impulsionar os negócios. No entanto, essa não é uma tarefa fácil. Ela exige dos gestores muito planejamento para que as tomadas de decisão sejam estratégicas e assertivas.
Se você deseja se antecipar e estar preparado para lidar com as tendências de consumo e com o que o consumidor espera do seu negócio, continue a leitura. Vamos explicar tudo o que você precisa saber.
De olho nas tendências de consumo
Embora o mundo — especialmente o digital — esteja evoluindo e se transformando cada vez mais rápido, as tendências de consumo não surgem de uma hora para outra e sequer são fatores exclusivamente futurísticos. As tendências de mercado são baseadas em análise do presente que, combinadas com o histórico do passado, conseguem prever possíveis cenários futuros.
Por isso, mais do que acompanhar as demandas dos consumidores atuais, é preciso observar se as ofertas que existem no mercado estão atendendo ou serão capazes de atender ao consumidor em sua plenitude. Estar de olho nas tendências de consumo é criar a consciência de que a observação constante do mercado é essencial para garantir decisões assertivas nos negócios.
Se houve um evento que modificou a forma como as pessoas consomem nos últimos tempos, com certeza foi a pandemia. Nunca antes no mundo contemporâneo foi preciso que as empresas se reinventassem com tamanha velocidade e urgência.
Assim, a convergência ainda maior dos meios online e offline fez que o consumidor ficasse mais conectado e, também, mais seletivo e exigente. Um relatório feito pela Infobase Interativa constatou algumas dessas mudanças no consumo dos brasileiros:
- 24% dos brasileiros estão comprando mais online;
- 13% dos consumidores realizaram sua primeira compra online;
- Mais da metade da população está consumindo mais conteúdo pela internet;
- ⅕ dos brasileiros aumentou o consumo de redes sociais;
- 67% acham que é fundamental que as marcas mostrem preocupação com a saúde de seus colaboradores;
- 18% esperam que marcas utilizem seu conteúdo para explicar e informar.
É importante entender essas transformações e contextualizá-las no dia a dia do empreendimento, porque muitas das novas vivências dos consumidores acabam permanecendo no mercado nos próximos anos.
Tendências de consumo para estar atento em 2022
Como você viu, acompanhar as necessidades do público é fundamental não só para impulsionar, mas também para garantir a continuidade dos negócios. Pensando nisso, selecionamos quatro tendências de consumo mapeadas pela WGSN, companhia global em tendências de consumo e design, para estar de olho em 2022. Confira!
Comércio unificado
O comércio unificado reúne os diversos canais de um empreendimento em um único sistema, que cria uma experiência de compra única, facilitando e dando fluidez à jornada do consumidor, que cada vez mais notará os benefícios desse tipo de comércio. Nesse modelo, não só as operações são unificadas, como a comunicação também é, evitando ruídos.
Comércio social hiperlocal
Nesse contexto, as comunidades são valorizadas, assim como as lojas locais e a economia circular de pequenas regiões também são priorizadas. Quando o consumidor opta por comprar diretamente de outras pessoas, ele entende os impactos de sua atitude na comunidade e se sente mais motivado e engajado.
Serviços sob demanda
Aqui, os sensos de urgência e personalização aparecem com força. É preciso encontrar um nicho de mercado e conseguir suprir sua demanda. Quanto mais simples for a experiência do usuário na sua jornada de compra, mais bem-sucedido será o empreendedor.
Cidades do interior são importantes
Em países como Estados Unidos, China, Austrália e Brasil, cidades fora dos tradicionais eixos metropolitanos se transformam em novos centros urbanos, gerando impacto econômico. É preciso focar nesse público, que vai além do consumidor final e passa, por exemplo, por fornecedores, que muitas vezes carecem de cadeias logísticas e de suprimentos.
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